
EUA endurecem pressão política e bloqueiam upgrades de fábricas da Samsung e SK Hynix na China; entenda
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 11:54
2 min de leituraFonte: Hardware.com.br – Notícias
A disputa tecnológica entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo que ameaça diretamente os gigantes da memória Samsung e SK Hynix. A Casa Branca prepara regras mais duras para restringir a modernização de fábricas dessas empresas em território chinês, medida que pode afetar tanto o mercado de DRAM quanto, principalmente, o de NAND Flash, informa a Reuters. O que muda com as novas regras Dentro de 120 dias, deve entrar em vigor uma diretriz que elimina exceções concedidas anteriormente às sul-coreanas. Na prática, qualquer atualização tecnológica em suas linhas de produção na China dependerá de uma nova licença dos EUA — agora com critérios muito mais rígidos. Segundo analistas, isso congela o avanço das fábricas no nível atual, impedindo que recebam equipamentos de ponta. O risco é que, no médio prazo, essas plantas só consigam produzir chips mais antigos, forçando a transferência de projetos estratégicos para outros países. Impacto imediato para SK Hynix A situação é particularmente delicada para a SK Hynix. Em março, a empresa concluiu a compra da divisão de SSDs da Intel por US$ 9 bilhões. O negócio incluiu a fábrica 68, em Dalian, aberta em 2010 e ampliada em 2015. Hoje, cerca de 45% do NAND da SK Hynix vêm da China, além da produção massiva de DRAM em Wuxi. Restrições adicionais podem desestabilizar tanto o retorno do investimento bilionário quanto a cadeia global de fornecimento da empresa. Samsung também na mira A Samsung, maior rival da SK Hynix no setor, não escapa das restrições. Em Xi’an, província chinesa de Shaanxi, a companhia mantém uma de suas principais bases de produção de NAND, responsável por até 40% da produção global da marca, segundo o Korea Economic Daily. Com a limitação de upgrades, a empresa pode enfrentar dificuldades para manter competitividade frente a concorrentes que operam fábricas em países sem essas barreiras. Reação das empresas Ainda não há resposta oficial das companhias sobre as medidas. Mas não seria a primeira vez que a SK Hynix considera abandonar parte de suas operações na China: há três anos, executivos chegaram a discutir a possibilidade caso as pressões aumentassem. Para ambas as empresas, o desafio é claro: reorganizar cadeias de produção em um mercado onde memória é insumo crítico para smartphones, servidores, PCs e inteligência artificial. A restrição também pressiona governos da Coreia do Sul e da China, que podem buscar contrapartidas diplomáticas ou novos incentivos.
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