
AA4, AAA8… que siglas são essas? Veja como escolher a pilha certa
Publicado em 11 de setembro de 2025 às 10:40
3 min de leituraFonte: Hardware.com.br
Você já parou para pensar no quanto dependemos de pilhas no dia a dia? De controles remotos a brinquedos, lanternas e até dispositivos médicos, elas estão por toda parte. Mas com tantas opções no mercado, escolher a certa pode ser um desafio.
Neste artigo, vamos descomplicar o mundo das pilhas: falaremos sobre tamanhos, embalagens, tipos de química e como decidir qual é a ideal para você.
Entendendo os tamanhos e as embalagens
Primeiro, vamos esclarecer aqueles códigos misteriosos como AA4 ou AAA8 que você vê nas caixas. Não, eles não são fórmulas secretas! O “AA” ou “AAA” refere-se ao tamanho da pilha, uma convenção histórica que indica dimensões específicas. O “A” não significa algo como “alcalina” ou “ampere” – é só uma letra para classificar o formato cilíndrico, começando com tamanhos menores e evoluindo para variações como AA (duplo A) e AAA (triplo A).
• AAA (Triplo A): São as menores, com cerca de 10,5 mm de diâmetro e 44,5 mm de comprimento. Perfeitas para dispositivos compactos como mouses sem fio ou termômetros digitais. Elas têm capacidade menor, geralmente entre 800 e 1.200 mAh em modelos alcalinos.
• AA (Duplo A): Um pouco maiores, com 14,5 mm de diâmetro e 50,5 mm de comprimento. São as mais comuns, ideais para controles de TV ou brinquedos, com capacidade de 1.700 a 2.800 mAh.
É muito comum que no próprio aparelho, mais precisamente no local onde você coloca as pilhas, ele já indique se ela é AA ou AAA. Para quem usa com frequência já dá para saber só batendo o olho pelo tamanho do encaixe.
Agora, o número no final, como no “AA4” ou “AAA8”? Isso é simples: indica a quantidade de pilhas no pacote. Um AA4 vem com 4 unidades, enquanto um AAA8 tem 8. É uma forma prática que as marcas usam para informar o que você está levando para casa, sem complicações técnicas.
Existem outros tamanhos, como C (para lanternas maiores), D (para rádios portáteis), 9V (para instrumentos musicais) e até botões como CR2032 para relógios, todos padronizados por normas internacionais para garantir compatibilidade.
Os diferentes tipos de química
O que faz uma pilha durar mais ou ser mais potente? A resposta está na química interna, que determina como a energia é gerada e armazenada. Aqui vai um resumo dos principais tipos:
• Zinco-Carbono: As mais básicas e baratas, usando zinco e dióxido de manganês. Elas oferecem 1,5 V e são boas para dispositivos de baixa demanda, como relógios. Mas cuidado: podem vazar se não usadas por muito tempo.
• Alcalina: Um upgrade das zinco-carbono, com hidróxido de potássio para melhor desempenho. Também 1,5 V, mas com maior capacidade. São ótimas para uso diário e resistem melhor ao frio, além de serem as mais populares.
• Lítio: Mais avançadas, como as LiFeS2, com até 3 V e capacidade de 3.000 mAh. Elas duram anos (até 20 na prateleira) e são ideais para câmeras ou detectores de fumaça, mas custam mais.
• Outras Especializadas: Prata-óxido para relógios (estável, 1,55 V), zinco-ar para aparelhos auditivos (alta densidade, mas sensível à umidade) e, em recarregáveis, níquel-cádmio (NiCd, resistente mas tóxica) ou níquel-metal hídrido (NiMH, ecológica e com alta capacidade).
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