
Bill Gates confessa: ensinar programação foi mais difícil do que criar a Microsoft
Publicado em 28 de setembro de 2025 às 10:00
2 min de leituraBill Gates sempre foi descrito como um prodígio da computação, cofundador da Microsoft, leitor compulsivo e um dos filantropos mais ativos quando o assunto é saúde e educação. Mas em sua autobiografia, Código Fonte: Como tudo começou, o empresário surpreende ao admitir qual foi a experiência mais desafiante entre todas que viveu: ensinar programação.
No relato, Gates revisita não apenas os primeiros anos da Microsoft, mas também períodos menos conhecidos de sua trajetória, como sua breve passagem como professor. Ali, ele revela que estar diante de uma sala de aula exigiu mais esforço do que criar um império tecnológico do zero.
A experiência de ensinar, segundo Gates
O empresário descreve o ato de ensinar computador como algo muito além de passar instruções e códigos. Para ele, a verdadeira dificuldade está em traduzir uma forma de pensar, identificar conceitos equivocados antes que se consolidem e, principalmente, manter a atenção dos alunos quando o conteúdo se torna denso. É nesse ponto que ele deixa registrada a frase que resume sua vivência: “De todas as coisas que já fiz, ensinar foi a mais difícil.”
Gates lembra que enquanto alguns estudantes se mostravam fascinados e seguiam mexendo nos computadores por conta própria, outros terminavam a aula mais confusos do que quando começaram. Essa disparidade, afirma, o fez enxergar o ensino sob outra ótica.
O impacto dos professores que marcaram sua vida
A reflexão o levou também a revisitar os mestres que o influenciaram na juventude, como Bill Dougall, Fred Wright e Daniel Morris. Todos tinham algo em comum: não despejavam conhecimento, mas despertavam curiosidade. Para Gates, esse é o verdadeiro diferencial de um grande educador.
“Quando o aluno começa a trazer suas próprias perguntas, o professor deixa de empurrar e passa a puxar a curiosidade para o rumo certo”, observa. Essa indução ao questionamento é o que transforma um simples momento de dúvida em uma oportunidade para pensar melhor.
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Programar como um exercício mental
Outra metáfora poderosa presente no livro é a de que “programar é um treino de academia para a mente”. Isso porque exige decompor problemas, formular hipóteses e aceitar o erro como parte natural do processo. Mas, segundo Gates, nada disso floresce em um ensino passivo — o aprendizado só acontece quando o estudante está testando, falhando e tentando novamente.
Nesse modelo, o papel do professor deixa de ser o de um oráculo que “dita verdades” e passa a ser o de um arquiteto de experiências, alguém que cria o ambiente para que o aluno descubra por conta própria.
Ao longo das páginas de Código Fonte, fica evidente que Gates vê a educação não como um depósito de informações, mas como um processo de cultivo. Isso demanda tempo, boas perguntas e um espaço em que a curiosidade não apenas é aceita, mas encorajada.
Fonte: Hardware.com.br – Notícias
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