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Brasil é alvo número 1 de ransomware na América Latina em 2025
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Brasil é alvo número 1 de ransomware na América Latina em 2025

Publicado em 5 de outubro de 2025 às 09:00

2 min de leitura

O Brasil se tornou o epicentro dos ataques de ransomware na América Latina em 2025. Segundo o Panorama de Ameaças da Kaspersky, o país registrou mais da metade das tentativas desse tipo de crime digital em toda a região, somando 549 mil ocorrências entre agosto de 2024 e junho de 2025. Isso equivale a 1.664 ataques bloqueados por dia — mais de um por minuto.

Enquanto outras nações latino-americanas observaram queda de 7% no período, o Brasil seguiu na contramão, avançando 12%.

Por que o Brasil virou alvo prioritário

Especialistas apontam uma combinação de fatores que explicam o foco dos cibercriminosos no Brasil. Fabio Assolini, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina, destaca dois pontos centrais: a pressão trazida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a cultura de pagamentos de resgates.

• Leis mais rígidas tornam empresas brasileiras alvos valiosos, já que falhas expõem companhias a multas e processos.

• O mercado de seguros cibernéticos também contribui: criminosos acreditam que empresas seguradas têm maior chance de pagar para liberar seus sistemas rapidamente.

Ransomware ainda avança na região

A despeito da queda média, a América Latina acumulou mais de 1,1 milhão de tentativas de ataque em 12 meses — quase 3 mil por dia. Depois do Brasil, os países mais atingidos foram:

• México: 237 mil tentativas

• Chile: 43 mil

• Equador: 37 mil

Parte da redução está ligada ao desmantelamento do grupo Phobos, uma das quadrilhas mais ativas de ransomware do mundo. A operação policial desativou mais de 100 servidores usados para espalhar ataques, enfraquecendo a presença da família maliciosa que sozinha respondia por 4,44% das infecções na região.

Por que as organizações estão em risco

O ransomware não atinge apenas governos ou grandes multinacionais. Hospitais, bancos de dados públicos, startups e até pequenas empresas estão na mira. O impacto vai muito além do prejuízo financeiro:

• Falência de empresas inteiras devido a resgates impagáveis.

Fonte: Hardware.com.br – Notícias

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