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Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto
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Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto

Publicado em 22 de outubro de 2025 às 11:03

2 min de leitura

Consumidores querem linguagem simples na IA • 65% dos brasileiros aceitam IA no auxílio financeiro, mas a confiança em decisões autônomas é baixa.

• O estudo também revela que os consumidores preferem IA que use linguagem simples e seja transparente sobre as regras e parâmetros de decisão.

• Bancos estão integrando IA com resumos e chatbots para melhorar a experiência do cliente e aumentar a confiança.

Quase sete em cada dez consumidores brasileiros aceitam que a inteligência artificial auxilie na relação com o dinheiro. Por outro lado, entre os afeitos à IA, apenas 14% aceitariam que ela tomasse decisões por conta própria, de maneira autônoma. É o que mostra uma pesquisa encomendada pelo Itaú Unibanco e conduzida pela Consumoteca, divulgada hoje durante um evento em São Paulo.

O antropólogo Michel Alcoforado, responsável pelo estudo, avaliou que os brasileiros querem falar sobre dinheiro com “alguém” que não seja uma pessoa. Aqui, comento eu: os chatbots, com a capacidade de emular conversas humanas, caem como uma luva para gerar esse tipo de interação.

Diversos bancos têm realizado movimentos no sentido de integrar a inteligência artificial. Alguns já colocam resumos na tela inicial do app com os destaques do momento, personalizados para cada cliente. Outros oferecem chatbots com IA para ajudar nas variadas dúvidas.

Talvez o slide mais importante para quem curte tecnologia seja este abaixo, que mapeia exatamente o que faria o cliente confiar na IA, no contexto da relação com dinheiro:

Antropólogo Michel Alcoforado apresenta estudo sobre relação dos brasileiros com o dinheiro• 40%: linguagem simples, falar de uma forma que eu entenda

• 39%: conhecer as regras que regem a IA

• 38%: saber os parâmetros usados pela IA para tomada de decisão

• 36%: ver resultados de outras pessoas

• 36%: ter a garantia de que há uma equipe de especialistas por trás

Fonte: Tecnoblog

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