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China cria substituta para BIOS do computador
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China cria substituta para BIOS do computador

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 16:31

2 min de leitura

Consórcio de empresas chinesas desenvolveu novo firmware para computadores • Um consórcio de gigantes chinesas, incluindo a Huawei, desenvolveu o UBIOS, novo padrão de firmware que substitui o UEFI.

• O sistema promete aprimorar o suporte a chiplets, computação heterogênea e CPUs ARM, RISC-V e LoongArch.

• O objetivo é criar um ecossistema tecnológico independente, mas os detalhes serão apresentados em novembro.

O Global Computing Consortium (GCC), consórcio de empresas chinesas liderado por gigantes como a Huawei, anunciou um novo padrão de firmware para computadores: o chamado UBIOS, ou Sistema Básico Unificado de Entrada-Saída.

Segundo o portal Fast Technology, o novo sistema foi reconstruído do zero, baseando-se na BIOS original, mas evitando deliberadamente o UEFI, que domina os computadores modernos.

A nova alternativa foi desenvolvida por 13 empresas chinesas, incluindo Huawei, Instituto de Padronização Eletrônica da China (CESI), Byosoft e Kunlun Tech. Este é o primeiro firmware padronizado e escalável do país.

O GCC deve apresentar mais detalhes sobre o UBIOS na Conferência Global de Computação na cidade de Shenzen, em novembro. Resta saber se a indústria adotará o novo padrão amplamente ou se ficará restrito, como aconteceu com o sistema LoongArch.

Por que um novo padrão?

Companhias chinesas apontam obsolescência no padrão UEFIA iniciativa é parte de um esforço da China para o desenvolvimento de um ecossistema independente de tecnologias controladas pelos Estados Unidos, como o popular UEFI. Segundo o consórcio, a decisão de evitar o UEFI a partir do BIOS original foi técnica e estratégica. O grupo alega que o UEFI e sua implementação de referência (TianoCore EDK II, da Intel) tornaram-se complexos.

Nesse sentido, o UBIOS promete vantagens, como melhor suporte nativo a “chiplets” (design de chips como a recém-anunciada linha Panther Lake, da Intel) e computação heterogênea — por exemplo, placas-mãe com múltiplos processadores diferentes, algo que o UEFI tem dificuldade em gerenciar.

Além disso, o consórcio pensou o novo padrão para suportar melhor arquiteturas de CPU que não sejam a x86 (da Intel e AMD), como ARM, RISC-V e o LoongArch, sendo este último a principal de origem chinesa.

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Fonte: Tecnoblog

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