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Chips de IA até 65% mais frios: Microsoft apresenta inovação para data centers
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Chips de IA até 65% mais frios: Microsoft apresenta inovação para data centers

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 15:08

1 min de leitura

A Microsoft avanços significativos em uma nova forma de resfriamento para chips de inteligência artificial e data centers. A empresa está desenvolvendo uma tecnologia microfluídica capaz de reduzir drasticamente a temperatura de processadores de alto desempenho, um desafio central para sustentar a próxima geração de aplicações em nuvem e IA generativa.

Como funciona

A proposta abandona sistemas tradicionais de dissipadores e placas metálicas. No lugar disso, o líquido refrigerante circula por uma rede de canais microscópicos gravados diretamente no silício do chip. Esses canais direcionam o fluxo para as áreas mais críticas de aquecimento, garantindo um resfriamento localizado e mais eficiente.

O design foi criado em parceria com a Corintis, empresa especializada em biotecnologia e dinâmica de fluidos. A estrutura da rede de canais lembra veios de folhas ou asas de borboletas, permitindo controlar a espessura e o fluxo do líquido dentro da pastilha.

Resultados dos testes

Segundo a Microsoft, os experimentos internos mostraram que o método pode reduzir a temperatura dos chips em até 65%. Esse avanço abre caminho para a fabricação de processadores mais complexos e densos, sem o risco de superaquecimento que hoje limita o desenvolvimento de novas arquiteturas.

Impacto para data centers

A tecnologia microfluídica pode transformar a eficiência energética dos data centers, reduzindo custos de climatização e ajudando a mitigar o impacto ambiental. Com a expansão do uso de IA em escala global, soluções como essa são vistas como estratégicas para manter a competitividade das grandes plataformas de nuvem.

Por enquanto, a novidade está restrita a projetos voltados para servidores corporativos. A Microsoft reconhece que levar essa tecnologia ao consumidor final ainda exigirá tempo e redução de custos. No entanto, especialistas do setor não descartam a possibilidade de ela chegar futuramente a GPUs de jogos e notebooks de alto desempenho.

Fonte: Hardware.com.br

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