
Desmonte revela: por que a Bateria MagSafe do iPhone Air não entrega 100% a mais de carga
Publicado em 27 de setembro de 2025 às 11:00
2 min de leituraO MagSafe Battery Pack do iPhone Air, powerbank magnético que promete prolongar a autonomia do smartphone ultrafino da marca, passou pela análise do iFixit, e revela que esconde limitações importantes sob sua carcaça minimalista.
MagSafe Battery Pack passa por raio-X do iFixit
O iPhone Air tem apenas 5,6 mm de espessura e uma bateria de 3.149 mAh, capaz de durar cerca de um dia sob uso moderado. Para quem não se contenta com isso, a Apple lançou o MagSafe Battery Pack, vendido por US$ 99, com a promessa de entregar até 65% a mais de autonomia — estendendo a reprodução de vídeo para algo em torno de 44 horas.
Na prática, ele adiciona 0,7 cm ao corpo do aparelho. E foi justamente essa espessura extra que chamou a atenção da equipe do iFixit, conhecida por dissecar eletrônicos para revelar segredos de design e reparabilidade.
Abrindo a bateria magnética da Apple
Diferente de capinhas com bateria removível, abrir o MagSafe não é nada trivial. A carcaça plástica é selada com adesivo forte, exigindo calor, ventosas e ferramentas específicas para não quebrar o conjunto.
Uma vez aberto, surge uma célula de 12,26 Wh com bordas curvas e um entalhe na parte inferior — curiosamente, a mesma usada no iPhone Air. Para facilitar a remoção, a Apple usa fitas adesivas liberadas eletricamente: ao aplicar 12 V, o adesivo se dissolve e o componente se solta sem esforço.
Por que só 65% a mais de bateria?
Se a célula tem praticamente a mesma capacidade da encontrada no iPhone Air, por que não entregar 100% de recarga extra? A explicação é física: a transferência de energia por carregamento sem fio é ineficiente. Entre perdas naturais da indução magnética e da própria gestão energética, a Apple assume que o usuário terá um ganho real de apenas 65%.
Ou seja, o preço da conveniência acaba sendo sacrificar parte da energia no caminho.
Reparabilidade limitada, mas com ressalvas
O iFixit criticou a dificuldade de manutenção do acessório. A construção selada torna virtualmente impossível para o consumidor comum substituir a bateria quando ela perder capacidade, o que tende a acontecer após alguns anos de uso.
A boa notícia é que a Apple usou o mesmo módulo do iPhone Air, o que pode facilitar o acesso a peças de reposição originais — ainda que apenas em assistências autorizadas ou para quem tiver ferramentas e coragem de encarar a operação.
Um equilíbrio entre conveniência e limitação
O MagSafe Battery Pack deixa claro o dilema da Apple: oferecer uma experiência sem fios elegante, mas com compromissos em eficiência e reparabilidade. Para usuários que priorizam praticidade e design, o acessório cumpre bem o papel. Para os que sonham com horas extras de uso sem perdas no processo, a engenharia ainda não chegou lá.
Fonte: Hardware.com.br
Leia também
- Vídeo revela o interior do iPhone Air e sua engenharia inédita
O iPhone Air chegou para ocupar um lugar único na linha de smartphones da Apple. Com apenas 5,6 mm de espessura, ele não é só o iPhone mais fino já lançado, mas também um exercício radical de engenharia, onde cada componente foi pensado para caber em um espaço mínimo — sem sacrificar resistência, reparabilidade ou des…
💬 0 - Notebook Energizer tem bateria para 28 horas e não pode viajar de avião
EnergyBook Pro Ultra é voltado para público gamerResumo
💬 0 - Patente da AMD detalha solução que pode dobrar velocidade de memórias DDR5
A AMD está estudando um método para aumentar a longevidade do DDR5 com uma nova tecnologia que, se for comercialmente viável, poderia dobrar a velocidade de transferência de dados das memórias atuais. As informações foram reveladas pela descoberta de uma nova patente da companhia.
💬 0