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Exoesqueleto de mira assistida: o projeto de IA que levou YouTuber ao topo do ranking global
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Exoesqueleto de mira assistida: o projeto de IA que levou YouTuber ao topo do ranking global

Publicado em 28 de setembro de 2025 às 09:34

2 min de leitura

Um YouTuber conhecido como Nick “Basically Homeless” Zetta alcançou uma posição de destaque no ranking mundial de Aimlabs graças a um inovador exoesqueleto de mira assistida. O dispositivo mecânico, que combina inteligência artificial e componentes físicos, permitiu que ele aumentasse sua precisão em impressionantes 63% no popular treinador de mira para jogos de tiro.

O projeto, que lembra o icônico Power Glove do Nintendo NES, foi desenvolvido ao longo de várias semanas e representa uma forma inédita de “trapaça” em jogos que, curiosamente, seria praticamente impossível de detectar pelos sistemas anti-cheat convencionais. Diferentemente dos tradicionais aimbots que modificam o software do jogo, o exoesqueleto de mira assistida é uma solução física que, para o jogo, aparenta ser apenas um jogador extremamente habilidoso.

Para construir o dispositivo, o criador utilizou componentes impressos em 3D, dobradiças e um sistema de fixação que se conecta ao antebraço, dedos e pulso. O cérebro da operação é um computador Nvidia Jetson, que processa imagens de uma câmera acoplada e comanda motores e servos para ajustar fisicamente a posição da mão do jogador quando a mira está fora do alvo.

Ironicamente, durante os primeiros testes, Zetta experimentou uma queda de 20% no desempenho. O problema não estava no dispositivo, mas na adaptação necessária: ele precisou aprender a relaxar o pulso o suficiente para permitir que o sistema fizesse as correções necessárias. Após superar essa curva de aprendizado, conseguiu um modesto aumento de 3% em sua pontuação máxima.

Mas o YouTuber não parou por aí. Com ajustes técnicos para reduzir a latência do sistema de 50 milissegundos para apenas 17ms e aumentando a voltagem dos motores para torná-los mais fortes, os resultados melhoraram drasticamente. As pontuações começaram a subir exponencialmente, com incrementos de 12%, depois 28%, 43%, até chegar ao impressionante aumento de 63% que o colocou na segunda posição do ranking global do Aimlabs.

Apesar de tecnicamente ser considerado trapaça, o projeto demonstra uma fascinante convergência entre hardware, software e biomecânica. No final do vídeo, Zetta sugere que futuros aprimoramentos poderiam incluir elementos neuromusculares, indicando que este tipo de interface homem-máquina para jogos ainda tem muito potencial inexplorado.

Para os entusiastas de tecnologia e jogos, este caso levanta questões intrigantes sobre os limites entre habilidade humana e assistência tecnológica, além de representar um desafio para desenvolvedores de jogos que tentam manter a integridade competitiva em seus títulos.

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Fonte: Hardware.com.br – Notícias

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