Hisense 116UX: A maior TV do mundo agora no Brasil com tecnologia inédita

A Hisense 116UX acaba de chegar oficialmente ao mercado brasileiro, estabelecendo-se como a maior televisão disponível no país. Com dimensões impressionantes de 2,63 metros de largura e tecnologia inédita, o modelo quebra barreiras no segmento premium de entretenimento doméstico ao trazer uma inovação que promete revolucionar a qualidade de imagem nas TVs de grande porte.

O principal diferencial do novo modelo da fabricante chinesa é o uso pioneiro da tecnologia RGB-MiniLED, uma evolução significativa em relação aos painéis MiniLED convencionais. Enquanto o sistema tradicional utiliza LEDs brancos ou azuis para retroiluminação, o RGB-MiniLED emprega diretamente LEDs nas três cores primárias — vermelho, verde e azul — resultando em uma reprodução de cores mais precisa e vibrante.

“Com 116 polegadas, a 116UX é a maior TV de painel único do mundo. Tudo que existe acima disso são painéis modulares, não televisores de fato”, explicou Matheus Benatti, Diretor de Marketing de Produtos TV & DA da Hisense Brasil.

As especificações técnicas do aparelho impressionam tanto quanto seu tamanho. A Hisense 116UX oferece taxa de atualização de 165 Hz e capacidade de atingir um brilho máximo de 8.000 nits, superando significativamente os televisores OLED e garantindo excelente visualização mesmo em ambientes com muita iluminação natural.

Outro destaque técnico é a cobertura de 95% do padrão BT.2020, considerado a referência máxima para cores em conteúdo 4K e 8K atualmente. Isso se traduz em imagens com cores mais fiéis à realidade, especialmente em conteúdos HDR com suporte ao Dolby Vision.

Além do tamanho monumental, a TV chama atenção pela espessura de apenas 4 centímetros (sem o suporte). Quando instalada com o suporte padrão, o aparelho alcança 1,54 metro de altura e 48,7 cm de profundidade, pesando 108,5 kg no total — dimensões que exigem um espaço considerável na sala.

Para complementar a experiência visual, a Hisense investiu pesado no sistema de áudio. A assinatura sonora foi desenvolvida pela Devialet, empresa francesa responsável pela engenharia de som da Opéra de Paris. O sistema inclui suporte a Dolby Atmos e conta com um modo “Auditório” que amplia o palco sonoro para combinar com o tamanho da tela.

O processamento de imagem fica por conta do Hi View AI Engine X, chip proprietário da marca que gerencia todos os recursos de inteligência artificial, incluindo o upscaling para 4K e a otimização automática de cenas. A interface é baseada no sistema operacional Google TV, com controle remoto iluminado e botões dedicados para os principais serviços de streaming.

“Enquanto o MiniLED tradicional cuida apenas de contraste e brilho, o RGB-MiniLED também gera a cor na origem. Isso significa imagens mais vivas e próximas da realidade, sem intermediários no processo. O próximo passo da indústria de televisores será o RGB-MiniLED, e a Hisense foi a primeira a colocar um produto pronto com essa tecnologia no mercado”, destacou o porta-voz da empresa.

Estratégia para o mercado brasileiro

Com o lançamento da Hisense 116UX, a marca chinesa busca conquistar espaço no segmento premium brasileiro, superando concorrentes como a TCL X955 Max e a Samsung Neo QLED QN90F, ambas com 115 polegadas. O preço anunciado para o modelo de 116 polegadas é de R$ 149.999.

Para ampliar seu portfólio no segmento de telas gigantes, a fabricante também anunciou o modelo 110UX de 110 polegadas com tecnologia MiniLED convencional por R$ 119.999. A estratégia parece alinhada com o posicionamento global da empresa, que já é líder mundial em TVs acima de 100 polegadas.

“Acreditamos que o mercado brasileiro está pronto para telas gigantes. Nosso objetivo é democratizar essa tecnologia (RGB-MiniLED) e, gradualmente, trazê-la para modelos menores nos próximos anos”, afirmou Matheus.

Apesar do preço elevado, a Hisense 116UX estabelece um novo patamar tecnológico no mercado de TVs premium e sinaliza uma tendência para os próximos anos: a combinação de telas cada vez maiores com tecnologias de exibição mais avançadas.

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Fonte: Hardware.com.br – Notícias