
IA irá assumir até 40% dos empregos em 2030, prevê Sam Altman, CEO da OpenAI
Publicado em 29 de setembro de 2025 às 16:53
2 min de leituraO futuro do trabalho ganhou uma nova previsão ousada. Sam Altman, CEO da OpenAI, acredita que até 2030 teremos alcançado a tão discutida Inteligência Artificial Geral (AGI) — uma IA capaz de aprender e agir de forma semelhante a um humano. Segundo ele, essa revolução pode transformar radicalmente a economia global ao assumir entre 30% e 40% das funções desempenhadas hoje por pessoas.
O que muda com a chegada da AGI?
Ao contrário das IAs atuais, treinadas para tarefas específicas, a AGI seria capaz de aprender de forma autônoma e se adaptar a diferentes contextos. Na prática, isso significaria que trabalhos considerados até agora irremovíveis pela automação também estariam em risco.
Altman afirmou que se até 2030 não existirem modelos “extraordinariamente capazes”, ele ficará surpreso. Para o executivo, a evolução da tecnologia é inevitável e tende a atingir níveis que hoje soam ficção científica.
A evolução recente já aponta o caminho
O impacto da inteligência artificial não precisa esperar 2030 para ser sentido. Desde o lançamento do ChatGPT, áreas como atendimento ao cliente, programação e suporte técnico já sofrem transformações profundas. Softwares podem responder dúvidas em tempo real, escrever código ou até auxiliar em diagnósticos médicos.
Comparando com os primeiros experimentos em geração de imagens e texto, a diferença é gritante. Em poucos anos, a IA deu um salto que levou o tema da periferia da inovação para o centro do debate tecnológico — e social.
Empregos em risco… e novas oportunidades
O temor de perder o trabalho para máquinas já não é algo distante. Profissões que dependem de execução repetitiva ou operam em escala digital estão entre as primeiras na lista de substituição. No entanto, Altman ressalta que, assim como em outras revoluções tecnológicas, novas funções vão nascer.
IA pode eliminar estes empregos antes de todos os outros, alerta Sam Altman
Áreas ligadas à saúde, como medicina e psicologia, por exemplo, devem permanecer essencialmente humanas, embora apoiadas por sistemas inteligentes. Já setores como educação, engenharia e criação de produtos poderão incorporar IAs como parceiras ativas no processo.
O conselho de Altman para as próximas gerações
Ao ser questionado sobre o que recomendaria a seu filho para os próximos 30 anos, o CEO foi direto: aprender sempre, adaptar-se rápido e desenvolver resiliência diante das mudanças. Para ele, o segredo não será lutar contra o avanço da IA, mas aprender a usá-la como ferramenta.
Altman também acredita que, apesar das incertezas, a AGI poderá ser “boa” para a humanidade — desde que venha acompanhada de mecanismos claros de controle, ética e governança. Caso contrário, o impacto poderá ser desestabilizador.
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Fonte: Hardware.com.br
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