
iFixit confirma: os novos AirPods Pro 3 praticamente não podem ser consertados
Publicado em 2 de outubro de 2025 às 10:00
2 min de leituraOs novos AirPods Pro 3 mal chegaram ao mercado e já conquistaram um título indesejado: são oficialmente impossíveis de reparar. O veredito veio da iFixit, comunidade referência em desmontagens e reparos, que atribuiu nota zero (em uma escala de 0 a 10) para a nova geração dos fones premium da Apple.
Componentes minúsculos, chances quase nulas
A dificuldade não é novidade. Desde o primeiro modelo, os AirPods sempre apresentaram desafios extremos de reparo por conta do design ultracompacto. No caso dos Pro 3, a história se repete. Os técnicos da iFixit conseguiram acessar componentes internos apenas destruindo fisicamente os fones, confirmando que foram projetados para não serem consertados.
O que mudou no modelo 2025
Apesar da filosofia de design fechada ter se mantido, a Apple fez ajustes discretos nos AirPods Pro 3:
• As ponteiras receberam um novo acabamento com microcamada de espuma, pensado para maior vedação sonora.
• Cada fone carrega uma bateria de 0,221 Wh.
• A case de recarga agora traz apenas uma célula de 1,334 Wh, em vez das duas usadas nos AirPods Pro 2 — o que reduz a autonomia total para 24 horas (eram 30 horas no modelo anterior).
• Houve também redução no número de ímãs de terras raras, mas sem comprometer a compatibilidade com recarga sem fio via MagSafe e Qi 2.
O calcanhar de aquiles: a bateria
Assim como em gerações passadas, a bateria continua selada com cola forte. Isso significa que substituí-la exige calor para amolecer o adesivo e o desarme cuidadoso de cabos flex internos. Além do risco de danificar os circuitos, o processo inevitavelmente deixa marcas na carcaça.
A iFixit ressalta que até mesmo oficinas especializadas evitam oferecer reparo da bateria nesses modelos, tamanha a complexidade e a alta chance de perda estética e funcional. O problema se repete tanto nos fones quanto na case de recarga.
O impacto para o usuário
Na prática, os AirPods Pro 3 seguem a lógica de serem dispositivos de uso descartável. Quando a bateria perde capacidade — algo inevitável após alguns anos de uso intenso — a substituição se torna economicamente inviável. Para consumidores, isso significa ciclo de vida curto e dependência de troca por um novo produto.
Esse formato levanta críticas não apenas sobre sustentabilidade, mas também sobre o direito à reparação, tema cada vez mais presente em regulamentações na Europa e nos Estados Unidos
Fonte: Hardware.com.br
Leia também
- Razer lança controle Raiju V3 Pro, trazendo TMR e botões programáveis para o PS5

A Razer lançou nesta semana o Raiju V3 Pro, seu mais novo controle para o PS5 e PC. Como indica o nome, o periférico é voltado para jogadores profissionais, prometendo alta performance, longevidade e oferecendo diferentes opções de customização com um total de 6 botões programáveis.
💬 0 - Razer anuncia Raiju V3 Pro, controle premium para o PS5

A Razer acaba de entrar de vez na disputa pelos gamers competitivos de console. A marca anunciou o Razer Raiju V3 Pro, um controle sem fio desenvolvido especificamente para PlayStation 5 com tecnologias vindas diretamente do universo dos periféricos para PC.
💬 0 - Marvel Cosmic Invasion chega em 1º de dezembro e confirma Fênix e Homem de Ferro no elenco

O beat ‘em up MARVEL Cosmic Invasion teve seu lançamento confirmado para o dia 1º de dezembro e chegará também ao Nintendo Switch 2, além das plataformas já anunciadas anteriormente. A confirmação veio através da Dotemu, publicadora do título, junto com o desenvolvedor Tribute Games, em um novo trailer que revelou a d…
💬 0