
Já imaginou uma cidade sem o SUS?
Publicado em 20 de outubro de 2025 às 13:51
2 min de leituraJá imaginou acordar com dor de dente e precisar vender a geladeira para pagar o tratamento? Ou abrir a torneira de casa e não ter água potável?
Parece cenário de filme distópico, mas esse era o Brasil antes de 1988. Foi só com a Constituição que nasceu o SUS – o sistema público que transformou a saúde em um direito universal. Hoje, o SUS está em cada detalhe da vida de quem vive no Brasil – não importa se a pessoa é brasileira ou estrangeira, se mora no centro ou na periferia. Ele é presença constante, mesmo quando passa despercebido: da vacina que protege milhões à vigilância que garante alimentos seguros, dos transplantes de órgãos ao atendimento nas comunidades.
Mais que um sistema de saúde, o SUS é a maior política pública de inclusão social desde a redemocratização, um patrimônio nacional e uma conquista coletiva que assegura respeito, equidade e vida digna para todas as pessoas.
- VIDAS SERIAM PERDIDAS SEM SOCORRO IMEDIATO
Sem o SUS, vítimas de acidentes ficariam sem atendimento imediato. Com o SAMU 192, o socorro chega 24 horas por dia. Presente em quase 4 000 municípios, o serviço cobre mais de 80% da população e garante transporte emergencial seguro até o hospital.
- A POPULAÇÃO SORRIRIA MENOS
O motivo? Dor de dente! O tratamento particular custa caro, e muita gente não pode arcar com o valor. Hoje, 80% das UBSs têm dentistas e 74,4% contam com equipes de saúde bucal. Casos mais complexos são tratados nos Centros de Especialidades Odontológicas, espalhados por centenas de cidades.
- MUITAS MULHERES DARIAM À LUZ SEM O AMPARO NECESSÁRIO
Um parto em hospital privado sai caro. Sem poder pagar o valor, grande parte das gestantes arriscaria dar à luz em casa, muitas vezes sem segurança. O SUS garante pré-natal, exames e parto gratuitos. Um estudo avaliou a cobertura de registro de partos no Brasil, de 2012 a 2020, e descobriu que a cobertura nacional de registro de partos no SUS foi estimada em 80,6%.
- DESASTRES NATURAIS AGRAVARIAM COLAPSOS
Diante de enchentes ou deslizamentos, grande parte da população ficaria sem atendimento. É que a Força Nacional do SUS mobiliza rapidamente: médicos, enfermeiros e especialistas em saúde emergencial, levando insumos, vacinas, medicamentos e montando estruturas provisórias de atendimento.
- A MAIORIA DA POPULAÇÃO NÃO TERIA VACINAS
Doenças como pólio, sarampo e difteria voltariam a circular livremente. Graças ao Programa Nacional de Imunizações — um dos maiores do mundo —, em 2023 e 2024 o Brasil distribuiu gratuitamente mais de 604 milhões de doses de imunobiológicos.
Fonte: Superinteressante
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