
Microsoft evita multa bilionária na Europa ao separar o Teams do Office; entenda
Publicado em 14 de setembro de 2025 às 19:19
2 min de leituraA Microsoft conseguiu escapar de uma das maiores multas antitruste da União Europeia ao aceitar um movimento estratégico: separar o Teams das versões do Office 365 e Microsoft 365. A mudança atende a exigências de Bruxelas, que investigava há anos se a prática de incluir o app de videoconferência no pacote de produtividade feria a concorrência.
O pacto com a Comissão Europeia
O caso começou após denúncias de rivais do setor, que acusavam o gigante de Redmond de sufocar alternativas ao embutir o Teams diretamente no Office. Desde então, a Comissão Europeia pressionava por mudanças estruturais que garantissem um campo de jogo mais equilibrado.
A tática conhecida como bundling (quando um serviço extra é “empacotado” junto a outro) foi substituída pelo unbundling: agora, o Teams passa a ser opcional e exibido de forma destacada no valor da assinatura. Na prática, isso devolve às empresas a possibilidade de escolher — e pagar — apenas pelas ferramentas de colaboração que realmente utilizam.
Em vez de uma batalha judicial arrastada, a decisão resultou em um compromisso mútuo: Bruxelas garante supervisão sobre o cumprimento das regras, e a Microsoft evita uma penalização histórica que poderia manchar sua reputação global.
O que muda para clientes
As mudanças anunciadas incluem:
• Licenciamento flexível: Office 365 e Microsoft 365 passam a ser vendidos oficialmente sem o Teams em toda a Europa, a um preço menor. Quem quiser, poderá adicionar a ferramenta como extra pago.
• Migração mais transparente: clientes com contratos ativos terão rotas de transição para versões sem o software embutido.
• Mais interoperabilidade: a Microsoft se comprometeu a abrir suas interfaces (APIs), permitindo maior integração entre Word, Excel, Outlook e ferramentas de terceiros.
• Portabilidade de dados: usuários poderão exportar históricos de mensagens e outras informações mais facilmente, reduzindo o risco de “prisão digital”.
Todos os compromissos possuem prazos definidos, garantindo que a empresa não recue quando os holofotes se apagarem. Para CIOs e gestores de TI, isso significa previsibilidade maior na hora de definir plataformas para o trabalho colaborativo.
Concessão com gosto amargo
Apesar do acordo, críticos afirmam que a decisão chega tarde. Desde 2017, o Teams já conquistou uma posição dominante, especialmente após a pandemia, quando o trabalho remoto acelerou sua adoção global. Com mais de 280 milhões de usuários ativos, o app se tornou quase um padrão de mercado.
Fonte: Hardware.com.br
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