
Perplexity AI é processada por copiar conteúdo de dicionários Merriam-Webster e Britannica
Publicado em 12 de setembro de 2025 às 10:26
2 min de leituraA Perplexity AI enfrenta um novo processo judicial movido pela Merriam-Webster e sua empresa controladora, a Encyclopedia Britannica, que acusam o mecanismo de respostas de copiar ilegalmente seus conteúdos protegidos por direitos autorais. A ação, apresentada em um tribunal federal de Nova York, também alega que o sistema de inteligência artificial está criando informações falsas e erroneamente atribuindo-as aos renomados dicionário e enciclopédia.
De acordo com o processo, os autores buscam danos monetários não especificados e uma ordem judicial que impeça a Perplexity de continuar utilizando seu conteúdo indevidamente. A queixa formal afirma que o chamado “mecanismo de respostas” da empresa de IA elimina os cliques nos sites dos autores e de outros publicadores web, privando-os de receita ao gerar respostas que substituem o conteúdo original.
“Para construir seu produto substituto, a Perplexity realiza cópias massivas de conteúdo protegido dos autores e de outros publicadores web sem autorização ou remuneração”, afirma o documento judicial apresentado pelas empresas.
Perplexity AI é processada por copiar conteúdo de dicionários Merriam-Webster e Britannica 3 Esta não é a primeira vez que a Perplexity AI enfrenta acusações de utilização indevida de conteúdo alheio. No ano passado, a empresa já havia sido processada por violação de direitos autorais pelo Wall Street Journal e New York Post. Mais recentemente, no mês passado, foi a vez de duas gigantes da mídia japonesa, Nikkei e Asahi Shimbun, entrarem com ações judiciais similares contra a empresa.
O caso levanta importantes questões sobre os limites éticos e legais do uso de conteúdo protegido por direitos autorais para treinamento e operação de sistemas de inteligência artificial. Especialmente preocupante para as empresas processantes é a alegação de que a Perplexity estaria gerando “alucinações” – informações inventadas pelo sistema – e incorretamente atribuindo-as às respeitadas fontes Britannica e Merriam-Webster.
Os detalhes da queixa formal podem ser consultados no documento apresentado à justiça americana, conforme reportado pela Reuters. O caso se junta a uma crescente onda de processos contra empresas de IA por uso não autorizado de conteúdo protegido, evidenciando um campo de batalha jurídico em expansão na era da inteligência artificial.
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Fonte: Hardware.com.br – Notícias
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