Resident Evil Requiem vai pender para o lado mais aterrorizante da série

Com estreia marcada para o final de fevereiro de 2026, Resident Evil Requiem promete ser um jogo que vai explorar o lado mais aterrorizante da série. Em uma entrevista à IGN, o diretor Koshi Nakanishi reconheceu que a franquia também tem um lado mais voltado à ação, mas ele não vai ser muito explorado pela sequência.

Segundo ele, a série da Capcom tem dois momentos que representam bem seus diferentes lados. Enquanto Resident Evil 2 foi mais voltado para o lado aterrorizante, o quarto capítulo mostrou como ela pode funcionar como uma série de ação e que deixa a tensão em segundo plano.

Nakanishi explica que a intenção de Requiem era “mover o pêndulo” em direção ao que foi apresentado pelo segundo episódio. Ele afirma acreditar que o título é uma espécie de “upgrade” do estilo que foi adotado pela desenvolvedora na aventura que apresentou Leon e Claire ao mundo.

Resident Evil Requiem trouxe desafio sobre a definição de terror

Durante a entrevista, o diretor de Resident Evil Requiem também explicou que o jogo trouxe um grande desafio à Capcom. Após trabalhar durante anos com histórias aterrorizantes e momentos de tensão, as equipes responsáveis pelo jogo não sabem mais direito o que pode ser considerado assustador ou não pelo público.

Foto: Divulgação/Capcom

“Fizemos tantos desses que não sabemos mais dizer até que alguém os jogue”, afirmou Nakanishi. Assim, os responsáveis pelo novo game ficaram tensos durante sua apresentação na Tokyo Game Show, porque estavam incertos se o público iria considerar o material mostrado assustador o suficiente.

“Não sabemos se algo é assustador. Então continuamos adicionando coisas, e em certo ponto estávamos pensando, e se Grace tiver um grande corte em sua perna, ou elas forem cortadas fora porque aquela coisa a atacou, mas decidimos nos conter um pouco”, explicou.

Foto: Divulgação/Capcom

O diretor de Resident Evil Requiem também afirma que a Capcom tem trabalhado para ser mais comedida e não exagerar muito na série. Segundo ele, isso é resultado de lições que a companhia aprendeu com o quinto e o sexto jogo, que se voltaram tanto para o lado da ação que deixaram de ser considerados experiências de terror.

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Fonte: Adrenaline