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Review: Ninja Gaiden 4 é hack and slash competente sem mimimi
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Review: Ninja Gaiden 4 é hack and slash competente sem mimimi

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 20:00

3 min de leitura

A era de ouro do gênero hack and slash passou, é verdade, mas nem por isso ele precisa ficar tão esquecido quanto está nos dias atuais. Ninja Gaiden 4 serve como um lembrete de que, feito do jeito certo, esse estilo pode ser revitalizado para a audiência moderna sem perder a essência de outrora.

Desenvolvido pela melhor combinação possível de estúdios com expertise na fórmula, a Team Ninja e a PlatinumGames, o quarto título numerado de uma das franquias reconhecidamente mais difíceis dos games foi viabilizado pela Microsoft, a qual, via Xbox Game Studios, cuidou da publicação.

A junção de tamanho talento funcionou dentro do que Ninja Gaiden 4 precisava ser? O que isso tem a ver com soulslike, como muitos aí devem se perguntar? Eu adianto: nada. Isso aqui é hack and slash do melhor suco da geração retrasada, só que atualizado na medida necessária. Confira!

Ninja Gaiden 4 é um jogo de ação, ponto.

O hack and slash nada mais é do que uma variante de jogo de ação, uma derivação que cria rápida correspondência na cabeça de quem lê a respeito: gameplay veloz, altamente preciso e que exige reflexos afiados do jogador.

Assim é Ninja Gaiden 4, sem mais nem menos, executado sob a batuta de quem sabe o que está fazendo e com que franquia está mexendo. Em tempos de enxergar soulslike até em jogos de desenho animado, isso aqui bifurca o caminho para mostrar que o horizonte vai muito além do que estamos vendo agora e que nem tudo se resume à fórmula da FromSoftware.

Ninja Gaiden 4 é difícil por sua própria natureza, dentro de pilares que a franquia ergueu e que foram mantidos ao longo de sua existência até aqui, desde o nascimento no 2D, em 1988, e a ótima transição ao 3D, em 2004.

Imagem: Xbox Game Studios

Entre erros e acertos, são décadas do mais puro pedigree de ação, isto é, sem elementos de RPG, sem progressão “deixada” no ponto em que o personagem morre, sem fogueiras, sem inimigos que renascem. Mas sim com chefes difíceis, combate de alta velocidade, combinação de botões certos para execução de combos vistosos e movimentos acrobáticos coreografados que dão aula a dançarinos. Isso é Ninja Gaiden 4.

A história do dragão e um certo alguém famoso…

Ambientado numa Tóquio futurista aos moldes da estética cyberpunk, Ninja Gaiden 4 se passa anos após o terceiro jogo, quando o Dragão Negro provocou a ruína do mundo como conhecíamos.

Seguindo a cartilha de um bom hack and slash e dos títulos anteriores da franquia, Ninja Gaiden 4 compensa o jogador que se propuser a executar os combos de forma técnica

Num estado dormente, a criatura mítica deve ser despertada por um novo protagonista, Yakumo, cuja jornada se entrelaça à do lendário Ryu Hayabusa, histórico personagem principal da série.

Imagem: Steam

Como membro do Clã do Corvo, Yakumo deve encontrar os Selos do Dragão com a ajuda de uma sacerdotisa, só que Ryu acredita que esse despertar oferece uma ameaça. Portanto, sim, haverá um “duelo de titãs” aí no meio e isso é tudo que me limito a dizer para seguir a sinopse oficial sem dar spoilers.

Fonte: Flow Games

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