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Review: Silent Hill f retorna à glória da franquia com DNA próprio
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Review: Silent Hill f retorna à glória da franquia com DNA próprio

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 04:00

3 min de leitura

Silent Hill f é um spin-off bem diferente e, ao mesmo tempo, familiar. Caso não tivesse o nome da franquia no título, com certeza teria comentários como: “esse jogo passa muitas vibes de Silent Hill”. Entretanto, por mais que novas ideias e um novo DNA surja aqui, ele tem o que há mais importante para série: alma e coração.

Na campanha, tive apenas um pedaço do quebra-cabeça montado na intrigante e cativante história. Essa espiral de descida ao sobrenatural ocorre por qual motivo? Seríamos nós uma vítima do fenômeno paranormal de Silent Hill ou estaríamos no papel vilão dessa história? As sombras projetadas são frutos de traumas ou de consequências de eventos terríveis?

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Imagem: Konami

No decorrer da aventura, tive uma das melhores ambientações e atmosfera da franquia, uma história intrigante e recheada de mistérios, e principalmente um combate que, embora estranho e deslocado, se tornou muito competente e satisfatório.

Com cerca de 14 horas de duração, a campanha do jogo me trouxe um excelente enredo uma das tramas mais interpretativas e pesadas da série, mas em troca de um terror mais leve. Confira o nosso review completo de Silent Hill f!

História bem interpretativa e com fator replay

Em Silent Hill f, seguimos a jovem Shimizu Hinako, que tem alguns problemas logo de cara que dão o tom do que esperar na campanha. A protagonista tem uma personalidade um pouco destoante da pacata cidade de Ebisugaoka, rompendo os padrões da sociedade japonesa rural dos anos 60.

Por conta disso, Hinako tem problemas com a família, que também tem sua própria dose de distúrbios, além de uma relação estranha com seu círculo de amizades. A trama não demora a trazer elementos desconfortáveis e já dar o pontapé de eventos que vão nos levar a uma espiral rumo ao inferno.

Imagem: Konami

Silent Hill f parece ter uma ênfase consideravelmente maior em trazer elementos de história na campanha: há bastante cutscenes e muitos momentos para apresentar personagens, dinâmicas sociais e construir a clássica sensação de desconforto e inquietude – certamente, há algo (ou mais de uma coisa) errado e não sabemos apontar exatamente o quê.

Tudo isso é mesclado com o misterioso mundo dos templos que Hinako acessa ao dormir ou desmaiar. Por lá, há a outra figura misteriosa do Homem Raposa, que parece ser um aliado às vezes e um antagonista em outras. Esse outro lado do enredo parece não se concatenar com o que vemos na cidade de Ebisugaoka, até que, eventualmente, as coisas começam a clarear.

Todos esses aspectos de Silent Hill f nos faz pensar o que é real, o que é paranormal e o que é ilusão, se é que há uma resposta para isso. Quem é amigável e quem é o vilão? Somos a vítimas ou somos parte de algum evento moralmente borrado?

Imagem: Konami

Durante a campanha de Silent Hill f, somos impactados com elementos narrativos que muitas vezes se contradizem, projetando dúvidas sobre o passado de todos os personagens. E, diferente de outros títulos da franquia, terminar a aventura não necessariamente trará respostas concretas.

Fonte: Flow Games

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