Pular para o conteúdo
Robôs ultrarrealistas da AheadForm são tão reais que parecem até feitos por IA, mas não são
Cinema
robôs
ultrarrealistas
aheadform
são
tão
reais

Robôs ultrarrealistas da AheadForm são tão reais que parecem até feitos por IA, mas não são

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 10:38

2 min de leitura

A empresa chinesa AheadForm tem surpreendido especialistas e o público com seus rostos robóticos ultrarrealistas que chegam a ser confundidos com criações digitais de inteligência artificial. Os vídeos demonstrativos da startup viralizaram nas redes sociais, deixando muitos espectadores em dúvida se estavam diante de robôs físicos ou simples animações geradas por computador.

O carro-chefe da AheadForm é o modelo “Only Head”, uma cabeça robótica equipada com 25 micromotores de alta precisão que trabalham em conjunto para simular expressões faciais humanas com impressionante naturalidade. O sistema permite que o robô realize desde sorrisos sutis e piscadas de olhos até demonstrações de curiosidade através de movimentos coordenados.

Cada unidade conta com câmeras embutidas nas pupilas para percepção visual do ambiente e microfones integrados que possibilitam interações em tempo real com humanos. Segundo a fabricante, a tecnologia tem aplicações potenciais em pesquisas de interação humano-robô, estudos sobre inteligência artificial emocional e também no mercado de entretenimento e exposições.

Robôs ultrarrealistas da AheadForm são tão reais que parecem até feitos por IA, mas não são 19 Além do modelo de cabeça, a AheadForm desenvolveu a linha de humanoides “Elf”, caracterizada pelo uso de pele biônica e expressões faciais meticulosamente detalhadas. Esses robôs apresentam movimentos oculares sincronizados com a fala, aumentando a sensação de realismo durante as interações.

Outro projeto ambicioso da empresa é o humanoide “Xuan”, um robô de corpo completo com aparência inspirada em elfos. Este modelo foi projetado para perceber o ambiente ao seu redor, aprender com as interações e se comunicar de forma natural e fluida com humanos.

Hu Yuhang, fundador da startup, tem uma visão clara sobre o futuro dessas tecnologias. Segundo ele, em apenas uma década será possível interagir com robôs de maneira quase tão natural quanto com seres humanos. Sua previsão é ainda mais ambiciosa para o horizonte de 20 anos, quando acredita que os humanoides conseguirão andar e executar tarefas cotidianas de forma praticamente indistinguível dos humanos.

Embora o mercado atual de robótica esteja principalmente focado em modelos voltados para produtividade industrial e eficiência operacional, como os desenvolvidos pela Tesla, a criação de humanoides com expressões realistas pode transformar áreas que vão muito além do entretenimento. Especialistas apontam que esses robôs poderão revolucionar setores como saúde, educação e assistência a idosos, inclusive com aplicações terapêuticas inovadoras.

A combinação de motores silenciosos de alta precisão com baixo consumo energético torna esses robôs mais autônomos e eficientes, características essenciais para sua integração em ambientes humanos. À medida que a tecnologia avança, a fronteira entre humanos e máquinas continua a se tornar cada vez menos definida, levantando tanto possibilidades fascinantes quanto questões éticas importantes sobre o futuro da robótica humanizada.

Fontes: AheadForm, Digital Trends

Fonte: Hardware.com.br

Leia também