
Tem menos de 30 anos e não sabe usar IA? Um CEO avisa: “você ficará fora do mercado de trabalho”
Publicado em 27 de setembro de 2025 às 12:40
2 min de leituraA inteligência artificial deixou de ser uma tendência e já molda o presente — inclusive o futuro do trabalho. Steve Preston, CEO da Goodwill, organização sem fins lucrativos focada em capacitação profissional, faz um alerta direto: quem tem menos de 30 anos e não aprender a usar IA corre sério risco de ficar para trás no mercado de trabalho.
A inteligência artificial virou requisito básico
Ferramentas como ChatGPT e Gemini, da Google, ultrapassam milhões de downloads em poucos dias e já estão integradas a processos de estudo, comunicação e produtividade. Mas para Preston, apenas usar esses aplicativos de forma casual não basta. O que o mercado valoriza cada vez mais é a capacidade de aplicar IA em tarefas complexas e em processos de decisão — diferenciais que podem garantir ou não uma carreira estável.
“Se você chega aos 30 ou 40 anos sem habilidades em IA, automaticamente está excluído de uma fatia enorme das vagas disponíveis”, afirmou o executivo em entrevista à Fortune. “Mas quando as pessoas se capacitam, oportunidades surgem rapidamente.”
Desemprego jovem e a nova era da automação
A fala de Preston ganha peso diante dos sinais vindos de grandes multinacionais. Gigantes de tecnologia já realizam cortes justificados pela automação via IA. O caso mais recente é o da Salesforce, que demitiu cerca de 4 mil funcionários em 2025 para reestruturar processos com base nessa tecnologia.
Esse movimento impacta especialmente os empregos de entrada — justamente a porta de entrada para jovens da geração Z. Como a IA assume funções operacionais, quem não tiver preparo tende a enfrentar mais barreiras para conquistar o primeiro emprego.
O papel da Goodwill e a corrida pela capacitação
A Goodwill, que mantém mais de 650 centros de emprego nos EUA e ajudou mais de 2 milhões de pessoas em 2024, já se prepara para uma onda crescente de jovens desempregados. A organização tem ampliado programas de treinamento para que a nova geração aprenda a aplicar IA em diferentes setores, do varejo à saúde.
Segundo Preston, recrutadores relatam que candidatos com domínio de ferramentas de IA não apenas ocupam vagas mais rápido, como também começam a disputar cargos antes reservados a profissionais mais experientes. Isso cria uma aceleração no mercado em que “quem se adapta primeiro sai na frente”.
Saber mexer no celular não é suficiente
O recado do CEO da Goodwill é direto: familiaridade com smartphones ou softwares populares não equivale a preparo profissional. A próxima década exigirá habilidades técnicas e estratégicas em IA — desde o uso de automações inteligentes até a análise e interpretação de dados.
O conselho reflete um ponto crítico para jovens brasileiros e latino-americanos: a capacitação em inteligência artificial não é apenas um diferencial no currículo, mas um passaporte para garantir relevância em um mercado que se reinventa mais rápido do que nunca.
Fonte: Hardware.com.br
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