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Última girafa branca do mundo é alvo de caçadores ilegais
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Última girafa branca do mundo é alvo de caçadores ilegais

Publicado em 30 de agosto de 2025 às 16:00

2 min de leitura

Fonte: Superinteressante

Última girafa branca do mundo é alvo de caçadores ilegais O macho sofre de uma condição genética rara, chamada leucismo. A girafa acima não é albina. Ela tem uma condição genética rara chamada leucismo, que confere a cor branca a animais que geralmente são coloridos. Diferentemente dos albinos, os bichinhos com leucismo têm pigmentação em algumas partes do corpo, como os olhos e patas. A condição é rara por um motivo: a melanina (o pigmento da pele) é importante para proteger os animais contra os raios UV, regular a temperatura corporal e camuflá-los. A falta dela, então, não é exatamente uma vantagem evolutiva. As girafas brancas foram vistas no Quênia pela primeira vez em março de 2016. O vídeo acima foi gravado em 2017, no nordeste do país. Até 2020, só existiam três girafas com leucismo conhecidas no mundo: um macho e uma fêmea adultos, e um filhote de cerca de nove meses. Em março daquele ano, a mãe e o filho (que aparecem no vídeo) foram encontrados mortos, vítimas de caçadores ilegais. Resta uma única girafa branca na savana: um macho sem nome definido. Em novembro de 2020, alguns meses após a morte da mãe e filhote, o macho restante foi equipado com um dispositivo GPS. O instrumento foi acoplado ao chifre do animal, que está sendo monitorado pela Ishaqbini Hirola Community Conservancy. O grupo sem fins lucrativos recebe atualizações a cada hora sobre a localização do último membro da família branca. A Kenya Wildlife Society, principal órgão de conservação do país, também se disponibilizou para colaborar no monitoramento. Girafas são nativas de 15 países da África, com uma população estimada de 68 mil indivíduos. A espécie é alvo caçadores ilegais em busca de couro, carne e partes do corpo do animal. Estima-se que 40% das girafas tenham desaparecido nos últimos 30 anos. Segundo a Africa Wildlife Foundation (AWF), a caça, tráfico de vida selvagem e perda de habitat natural estão entre os principais responsáveis pelo declínio. Atualmente, as girafas são classificadas como espécie vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.

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