
Adeus, Windows 10: curiosidades e momentos marcantes de uma década de sistema operacional
Publicado em 15 de outubro de 2025 às 13:25
3 min de leituraLançado em 2015 e cercado de expectativas, o Windows 10 encerrou ontem (14) seu ciclo de atualizações gratuitas e marca seu lugar na história da Microsoft e dos computadores. Mais do que estatísticas e versões, o sistema deixa pra trás uma coleção de fatos curiosos Hora de relembrar algumas curiosidades que talvez você tenha esquecido sobre a trajetória desse SO.
O Windows que prometeu ser o último
Em maio de 2015, Jerry Nixon, desenvolvedor da Microsoft, declarou em conferência que o Windows 10 seria “a última versão do Windows”. A frase repercutiu e ganhou status oficial na estratégia da empresa: em vez de lançar um Windows 11, 12 ou 13, a Microsoft apostaria em atualizações contínuas e melhorias constantes.
O plano era claro: tratar o Windows como serviço vivo, recebendo grandes pacotes de recursos a cada seis meses — as chamadas feature updates. Esse conceito de “Windows as a Service” influenciou profundamente a indústria de software. Programas como Adobe Creative Cloud, Office 365 e diversos games passaram a adotar modelo semelhante, com atualizações constantes substituindo versões anuais pagas.
Mas em 2021, a promessa foi quebrada. A Microsoft anunciou o Windows 11, justificando que mudanças estruturais de interface, segurança e requisitos de hardware justificavam uma nova numeração.
A pressão pelo retorno do menu iniciar
O Windows 8, lançado em 2012, tentou revolucionar a interface apostando em tela cheia de blocos coloridos, os live tiles, eliminando o tradicional menu iniciar que existia desde o Windows 95. A decisão gerou revolta generalizada. Usuários e empresas reclamaram publicamente, sites de tecnologia criticaram duramente, e muita gente simplesmente voltou para o Windows 7.
A Microsoft tentou contornar o problema com o Windows 8.1, trazendo de volta um botão que levava à tela inicial de blocos — mas não era o menu clássico que todos queriam. A insatisfação continuou, e as vendas do sistema nunca decolaram.
Quando o Windows 10 foi anunciado, o retorno do menu foi apresentado como grande trunfo. Terry Myerson, vice-presidente executivo da divisão de sistemas operacionais, admitiu publicamente que a empresa tinha ouvido o feedback dos usuários. O novo menu mesclava a estrutura clássica à esquerda — com lista de programas e opções de energia — e os mosaicos dinâmicos do Windows 8 à direita, que mostravam informações em tempo real.
Curiosamente, o menu iniciar do Windows 10 acabou se tornando um dos elementos mais estáveis do sistema, permanecendo praticamente inalterado por vários anos até a chegada do Windows 11, que novamente redesenhou completamente a interface — desta vez com o menu centralizado na tela.
Cortana antes da febre dos assistentes
Quando o Windows 10 chegou, a Cortana vinha integrada direto na barra de tarefas com a promessa de ser “sua assistente pessoal verdadeiramente inteligente”. O nome, inspirado na personagem de inteligência artificial da franquia de games Halo, já indicava as ambições da Microsoft.
Lançada originalmente nos smartphones Windows Phone em 2014, a Cortana migrou para o PC como grande aposta da empresa para competir com Siri, da Apple. A diferença é que enquanto a Siri ficava restrita aos dispositivos móveis, a Cortana estava em computadores desktop — território onde a Microsoft dominava.
A Cortana tinha recursos curiosos para a época. Ela aprendia hábitos do usuário, sugeria rotas para o trabalho baseadas no trânsito em tempo real, e até conseguia rastrear encomendas automaticamente lendo e-mails. Havia também o Caderno da Cortana, onde era possível configurar preferências, interesses e permitir ou bloquear acesso a determinadas informações.
Mas a assistente nunca decolou de verdade. Problemas de precisão no reconhecimento de voz em português, respostas limitadas e falta de integração com serviços de terceiros frustravam usuários. Enquanto isso, Amazon Alexa e Google Assistente ganhavam mercado rapidamente com alto-falantes inteligentes e ecossistemas mais abertos.
Fonte: Hardware.com.br
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