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Afinal, Hollow Knight Silksong é tudo isso mesmo? Opinião após 30 horas de jogo
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Afinal, Hollow Knight Silksong é tudo isso mesmo? Opinião após 30 horas de jogo

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 17:15

3 min de leitura

Fonte: TecMundo

A Team Cherry fez história novamente com o lançamento de Hollow Knight: Silksong. Como fã do primeiro game, era óbvio que eu estaria na fila no dia 4 de setembro — mesmo com a Steam enfrentando instabilidades. Consegui jogar já nos primeiros minutos de disponibilidade e, agora, com cerca de 30 horas de gameplay, posso adiantar: o jogo é bom demais. 

O review completo do Voxel vem em breve, com mais detalhes sobre a experiência como um todo no game. No entanto, após passar bastante tempo com o game, já posso destacar muita coisa sobre a experiência para quem ainda não faz parte do grupo de 5 milhões de jogadores de Silksong.

Hollow Knight: Silksong levou anos para ser desenvolvido e fez jus ao tempo de espera. O título refina praticamente todos os pontos em que o primeiro game pecava, adicionando novos desafios, mecânicas e histórias que expandem o universo da Team Cherry. O resultado é uma experiência mais acessível e divertida, mas também mais desafiadora.

Nesse texto, pontuo sobre algumas das minhas primeiras impressões sobre o game, mas evitando ao máximo os spoilers.

Melhorias em qualidade de vida

No primeiro jogo, ficar perdido era quase inevitável. Hollow Knight colocava o jogador em um mundo aberto, sem muitas instruções, para explorar por conta própria. Em Silksong, os objetivos estão mais claros, com a adição de um painel de missões secundárias — as chamadas “Promessas” — e diálogos mais explicativos. Isso pode diminuir a sensação de descoberta, mas certamente torna a exploração menos frustrante para quem prefere orientações mais diretas.

Ainda assim, o DNA da série permanece. Você vai se perder várias vezes, comprar pinos extras para marcar pontos de interesse e se perguntar para onde ir. É claro que existem guias no YouTube e wikis da comunidade, mas recorrer a eles é abrir mão de um dos encantos do jogo. 

O combate com surpresas

A batalha em Silksong também é muito mais dinâmica. Sem entrar em spoilers, dá para afirmar que a Hornet oferece muito mais espaço para a chamada “expressão de habilidade”. Ela é uma guerreira ágil e faz jus ao título.

Os bancos de descanso estão de volta em Hollow Knight: Silksong. (Fonte: Team Cherry/Reprodução)Os amuletos retornam, mas com mudanças. Eles continuam oferecendo habilidades e melhorias cruciais para combate e exploração, mas agora dividem espaço com outros sistemas que enriquecem ainda mais a jogabilidade. A Hornet também é muito diferente do Cavaleiro do primeiro game: menos mística, mais pé no chão, mas com muitas possibilidades.

Os inimigos estão mais fortes e, na maioria dos casos, causam dois pontos de dano, forçando muito mais cautela.

Mesmo assim, não espere facilidades. Os inimigos estão mais fortes e, na maioria dos casos, causam dois pontos de dano, forçando muito mais cautela. O sistema de cura também mudou: em vez de curar pequenas frações com “almas”, Hornet só pode recuperar energia quando acumula um rolo inteiro de seda — curando várias máscaras de uma vez, mas exigindo mais estratégia.

Visual continua impecável

Hollow Knight sempre foi lembrado pelo estilo artístico e design de personagens, e Silksong mantém esse padrão. Os inimigos seguem a estética de insetos, mas com as criações originais da Team Cherry. 

Hornet, NPCs e adversários são elaborados, cheios de personalidade, e até os mercadores continuam exóticos e memoráveis. Tudo isso também vem acompanhando de uma trilha sonora de peso, dando significando ao nome do novo game.

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