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CEO da OpenAI aceita pela primeira vez a teoria da internet morta
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CEO da OpenAI aceita pela primeira vez a teoria da internet morta

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 16:13

2 min de leitura

Fonte: Tecnoblog

Sam Altman fez uma publicação em seu perfil no X sobre a teoria (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

• Sam Altman, CEO da OpenAI, reconheceu pela primeira vez que a chamada “teoria da internet morta” pode ser real.

• A teoria afirma que boa parte do conteúdo online seria artificial, produzido por bots que teriam substituído interações humanas.

• A declaração gerou críticas, já que a OpenAI lidera o avanço da IA generativa e, consequentemente, a expansão do conteúdo automatizado.

O diretor-executivo da OpenAI, Sam Altman, surpreendeu ao admitir que a chamada “teoria da internet morta” pode ter um fundo de verdade. A hipótese, que até pouco tempo era vista apenas como conspiração, sustenta que boa parte do conteúdo online — incluindo perfis aparentemente humanos — na realidade seria gerada de forma automática por sistemas de computadores.

Altman, que até então não levava o assunto a sério, publicou em sua conta no X uma reflexão sobre a presença cada vez maior de contas automatizadas na rede. “Nunca levei a teoria da internet morta tão a sério, mas parece que realmente existem muitas contas no Twitter operadas por LLMs agora”, escreveu, em referência aos grandes modelos de linguagem que alimentam serviços como o ChatGPT.

O que é a teoria da internet morta?

i never took the dead internet theory that seriously but it seems like there are really a lot of LLM-run twitter accounts now

— Sam Altman (@sama) September 3, 2025

A teoria surgiu há alguns anos com a ideia de que a internet “morreu” por volta de 2016. Desde então, teria sido tomada por bots e conteúdo sintético. Embora seja classificada como conspiratória, levantamentos e pesquisas já apontaram que uma parcela expressiva do tráfego digital não é mais humano.

O aumento de perfis falsos, da manipulação de dados e da proliferação de textos, imagens e vídeos gerados por inteligência artificial contribuem para o clima de desconfiança sobre o que circula online.

O crescimento de ferramentas como o próprio ChatGPT, lançado em 2022, e de outras plataformas similares só reforçou essa percepção. Em poucos meses, tornou-se muito mais simples para qualquer pessoa — seja para uso legítimo ou malicioso — automatizar publicações em redes sociais e criar volumes massivos de conteúdo em pouco tempo.

O assunto foi tema do Tecnocast 355: A teoria da internet morta.

Altman x World ID

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