
Chefe de Assassin’s Creed diz que não deixou a Ubisoft por vontade própria
Publicado em 17 de outubro de 2025 às 08:51
2 min de leituraNa última terça-feira (14), a Ubisoft anunciou que, após passar os três últimos anos comandando a série Assassin’s Creed, Marc-Alexis Coté havia decidido deixar a empresa. No entanto, o desenvolvedor veio a público para afirmar que a história não é bem essa e, na prática, ele foi forçado a se afastar de sua posição.
Segundo o próprio Coté, enquanto foi oferecido a ele um cargo na Vantage Studios — divisão que agora cuida de Assassin’s Creed, Rainbox Six e Far Cry —, ele não era nada parecido com a posição que ele estava exercendo. Assim, ele percebeu que na verdade estava sendo demovido após ter ajudado a recuperar as boas vendas de um dos principais jogos da empresa.
Foto: Reprodução/LinkedIn
“Muitos de vocês expressaram surpresa ao ver que prefiro deixar Assassin’s Creed após tantos anos, especialmente dado a paixão que ainda tenho por ela”, afirmou Coté em uma mensagem publicada no LinkedIn. “A verdade é simples: eu não fiz essa escolha”, complementou o agora ex-funcionário da Ubisoft.
Ubisoft preferiu passar a série para outra pessoa
Segundo Coté, ao fundar a Vantage Studios, a Ubisoft decidiu passar a responsabilidade sobre a franquia Assassin’s Creed para uma pessoa mais próxima de sua nova liderança. Para ele havia sobrado uma posição menos importante e que não tinha relação com o tipo de trabalho que exercia desde 2018.
A nova divisão, que conta com investimentos da Tencent, é comandada por Christophe Derennes e por Charlie Guillemot, filho de Yves Guillemot, CEO da Ubisoft. O membro mais jovem da família iniciou sua carreira em 2014 no estúdio mobile Owlient, que lançou somente Tom’s Clancy Elite Squad — cancelado um ano após sua estreia, pouco antes de Charlie deixar a corporação.
Foto: Divulgação/Ubisoft
Antes de voltar para a desenvolvedora francesa em um cargo de liderança, ele passou alguns anos na Unagi, desenvolvedora focada em NFTs, inteligência artificial e jogos para a Web3. Pelas palavras de Coté, o executivo teve um papel essencial na hora de decidir que Assassin’s Creed deveria passar para as mãos de alguém mais alinhado com seus ideais.
Apesar de não fazer mais parte da empresa, o desenvolvedor afirma que “não tem ressentimentos” e que sempre vai ser grato pelas oportunidades que teve. “Mas também devo a meus times, do passado e do presente, dizer isso claramente: eu não fui embora. Eu fiquei no meu posto até que a Ubisoft me pediu para ir embora”, reforçou ele no LinkedIn.
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Fonte: Adrenaline
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