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Relembre o Assassin’s Creed que recriou o Louvre em detalhes
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Relembre o Assassin’s Creed que recriou o Louvre em detalhes

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 11:32

3 min de leitura

O  ministro da Justiça francês Gérald Darmanin admitiu publicamente que “as autoridades falharam” e que o sistema de segurança apresentou brechas críticas.

Para milhões de gamers mundo afora, o cenário do crime é território conhecido: o Louvre foi meticulosamente recriado em Assassin’s Creed Unity, lançado em 2014.

Na ação, dois invasores entraram usando um guindaste acoplado a um caminhão, quebraram uma janela da fachada voltada para o Rio Sena, invadiram a Galeria de Apolo, destruíram vitrines com motosserras pequenas e fugiram de scooter. Uma operação digna de Arno Dorian, o protagonista de Assassin’s Creed Unity.

A fidelidade na retratação

Assassin’s Creed Unity revolucionou a indústria ao recriar Paris em escala 1:1 durante a Revolução Francesa de 1789. Nessa época, o Louvre ainda funcionava como palácio real – só seria transformado em museu público em 1793, após a revolução.

O Palácio do Louvre (Palais du Louvre) tem origens que remontam ao século XII, quando o rei Filipe II construiu uma fortaleza para proteger Paris. Foi sede do poder monárquico francês até 1682, quando Luís XIV transferiu o governo para Versalhes, deixando o Louvre principalmente como local para exibir a coleção real.

O nome “Louvre” possivelmente deriva da palavra latina Lupara, do termo lupus (lobo), ou da palavra franca leovar ou leower, que significa “lugar fortificado”. A Galeria de Apolo (Galerie d’Apollon), alvo do roubo real no domingo, foi reformada pelo arquiteto Louis Le Vau entre 1661 e 1673 após um incêndio.

A equipe de desenvolvimento da Ubisoft trabalhou com historiadores e especialistas para retratar fielmente o palácio como era em 1789. Artistas de ambiente como Johanne Drolet dedicaram-se especificamente à modelagem dos marcos históricos parisienses, incluindo o distrito do Louvre.

A atenção aos detalhes transformou o Louvre digital em um dos marcos históricos mais fielmente recriados da história dos videogames. A engine do jogo processa simultaneamente centenas de NPCs circulando pelas ruas e jardins de Paris, criando uma sensação de vida urbana que poucos games da época conseguiram replicar.

O Louvre digital e o crime real na Galeria de Apolo

O complexo do Louvre em Assassin’s Creed Unity é extenso e navegável, com dezenas de baús colecionáveis, artefatos históricos e missões espalhadas pela região de Le Louvre-Tuileries. Arno pode explorar interiores detalhados do palácio, coletar itens raros e participar de sequências de ação dentro do edifício histórico.

No mundo real, foi a Galeria de Apolo – uma das áreas mais prestigiosas do Louvre – que se tornou alvo dos criminosos no domingo. Em apenas sete minutos, eles invadiram essa galeria específica e levaram oito joias da realeza francesa.

Galeria Apollo Entre as peças roubadas estão o colar de safiras da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia (oito safiras e 631 diamantes), a tiara da Imperatriz Eugénia (aproximadamente 2.000 diamantes) e outras seis joias da coleção de Napoleão Bonaparte e suas imperatrizes Marie-Louise e Eugénia. Uma nona peça, a coroa da Imperatriz Eugénia (1.354 diamantes e 56 esmeraldas), foi encontrada danificada nos arredores do museu.

Coroa da imperatriz francesa Eugênia Especialistas estimam que o valor das peças ultrapassa 100 milhões de euros, mas seu valor histórico é incalculável. No jogo, Arno coleta “artefatos” espalhados pelo Louvre que rendem pontos de experiência. Na vida real, os criminosos levaram pedaços literais da história francesa que podem nunca ser recuperados intactos

Fonte: Hardware.com.br

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