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Relembre um clássico: 7 curiosidades sobre Tekken 3 que você precisa conhecer
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Relembre um clássico: 7 curiosidades sobre Tekken 3 que você precisa conhecer

Publicado em 21 de outubro de 2025 às 16:03

3 min de leitura

Com a chegada de Tekken 3 ao PlayStation Plus Premium nesta terça-feira (21), milhões de jogadores têm a chance de revisitar — ou conhecer pela primeira vez — um dos títulos mais revolucionários da história dos games de luta. Lançado originalmente em arcades em março de 1997 e convertido para PlayStation em 1998, o jogo não apenas definiu os rumos da franquia, mas também quebrou recordes de vendas que permanecem imbatíveis até hoje.

O imbatível, Tekken 3

Mas por trás desse clássico existe um universo de histórias fascinantes, desde lutadores de MMA desmaiando desenvolvedores nos estúdios da Namco até cargos sendo inventados do zero para os créditos do jogo. Reuni 12 curiosidades de bastidores que mostram como Tekken 3 nasceu de uma mistura explosiva de gambiarras geniais, limitações técnicas extremas e decisões criativas que desafiaram a lógica da época.

  1. Katsuhiro Harada inventou o cargo de “Game Director”

Katsuhiro Harada Quando Katsuhiro Harada finalizou os créditos de Tekken 3, decidiu se intitular “Game Director” — um cargo que literalmente não existia na indústria de games. Os escritórios internacionais da Namco rejeitaram o título, alegando que nenhuma empresa do mundo usava essa nomenclatura. Harada insistiu porque achava que apenas “Director” era vago demais e não representava seu papel de orquestrar todos os elementos do jogo.

A discussão virou uma batalha interna. Ele argumentou que estava dirigindo o jogo completo como produto, não apenas programação ou arte. Hoje, “Game Director” é um dos cargos mais comuns da indústria, aparecendo nos créditos de praticamente todos os grandes lançamentos. Harada é frequentemente creditado como o primeiro a usar oficialmente o título em um jogo comercial.

  1. O nocaute nos estúdios da Namco

O lendário lutador de MMA e wrestler Minoru Suzuki foi responsável pela captura de movimentos de King em Tekken 3. Mas a tecnologia da época — captura magnética, não óptica — exigia que Suzuki performasse com dezenas de cabos conectados ao corpo, limitando drasticamente seus movimentos.

Minoru Suzuki durante a captura de movimentos para Tekken 3 Durante uma sessão de captura em 1996, Harada perguntou como lutadores com pescoços grossos podiam desmaiar tão facilmente com gravatas. Suzuki ofereceu uma “demonstração prática”: aplicou um mata-leão real em Harada. O diretor de Tekken desmaiou observando o ponteiro de segundos do relógio e acordou convencido de que tinha dormido 20 a 30 minutos — na verdade, apenas 8 a 10 segundos haviam passado.

  1. Dados eram gravados na borda externa do CD para loading mais rápido

Os programadores veteranos da Namco — que haviam portado jogos de 8 e 16 bits para consoles inferiores — tinham truques insanos de otimização. Um deles impressionou Harada: colocar dados mais utilizados na borda externa do CD-ROM.​

CDs rodam em velocidade angular constante, o que significa que a borda externa passa mais rápido pelo laser do que a parte interna. Eles usaram estatísticas de uso de dados para posicionar arquivos críticos estrategicamente, reduzindo tempo de loading de forma imperceptível mas mensurável.

  1. Recorde imbatível: 8,36 milhões de cópias vendidas

Tekken 3 para PlayStation vendeu 8,36 milhões de cópias mundialmente — tornando-se o 5º jogo mais vendido do console e o único jogo de luta a aparecer na lista dos top sellers do PS1.

Para contextualizar a dimensão desse número: Tekken 8, lançado em 2024 para PlayStation, Xbox e PC, vendeu 3 milhões de unidades em seu primeiro ano. Tekken 3 vendeu quase três vezes mais em uma única plataforma há 27 anos.

Fonte: Hardware.com.br

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