
China penaliza rede social RedNote por “danificar ecologia da internet”
Publicado em 15 de setembro de 2025 às 16:38
2 min de leituraChina diz que fiscalização é parte de campanha para proteção de menores de idade (foto: Philip Jägenstedt/Flickr)
• A Administração do Ciberespaço da China puniu o RedNote por danificar a “ecologia da internet”.
• A rede social prometeu mudanças e criou um grupo especial para revisar os tópicos em alta.
• O Xiaohongshu, também chamado de RedNote, teve seu momento de popularidade nos EUA quando havia ameaças de banimento do TikTok.
A Administração do Ciberespaço da China aplicou penalidades à rede social Xiaohongshu (conhecida no exterior como RedNote) por “danificar a ecologia da internet” com conteúdos “triviais” ou “negativos”.
A autoridade considerou que o RedNote tem “vários posts que promovem questões triviais e dinâmicas pessoais de celebridades, além de outros conteúdos negativos que frequentemente aparecem na lista de assuntos em alta na busca”.
RedNote tem interface típica de rede de vídeos curtos (imagem: reprodução/Google Play)
Em um comunicado publicado em sua conta oficial na própria rede social, o Xiaohongshu confirmou a convocação e a penalidade, sem revelar qual foi a sanção aplicada. A empresa afirmou ter aprendido “lições profundas”. Além disso, um “grupo de trabalho especial” foi criado para melhorar a administração dos tópicos em alta na busca.
De acordo com o jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista Chinês, autoridades do país iniciaram uma campanha em julho para fortalecer a proteção a menores de idade na internet, bem como cultivar um ambiente cibernético saudável.
O que é o RedNote?
Como explica a agência de notícias AFP, o Xiaohongshu é uma rede social de caráter bastante apolítico, com temas como viagens, estilo de vida, beleza e culinária. Por isso, a rede ganhou o apelido de “Instagram chinês”. A tradução literal do nome é “pequeno livro vermelho”, mas não há relação com a obra do líder comunista Mao Tsé-Tung.
O aplicativo conta com uma página “Explorar”, que sugere conteúdo com base na atividade do usuário no app, além de um marketplace similar ao TikTok Shop, com itens como roupas, maquiagem e acessórios.
A AFP afirma que a plataforma parece sofrer menos censura do que o Douyin (versão chinesa do TikTok, também feito pela ByteDance) e o Weibo (rede de microblogs parecida com o X, antigo Twitter). No Xiaohongshu, há conteúdos e discussões sobre tópicos sensíveis, como questões LGBTQ e direitos das mulheres.
A rede teve um período de popularidade nos Estados Unidos em janeiro de 2025, quando o TikTok ficou perto de ser banido no país e usuários da rede de vídeos curtos procuraram alternativas.
Fonte: Tecnoblog
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