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Cientistas desenvolvem película de filme capaz de transformar água contaminada em água potável em minutos
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Cientistas desenvolvem película de filme capaz de transformar água contaminada em água potável em minutos

Publicado em 11 de outubro de 2025 às 14:00

1 min de leitura

Cientistas da Universidade Sun Yat-sen, na China, desenvolveram uma película capaz de tornar água contaminada segura para consumo usando apenas luz solar. A tecnologia, descrita na revista Nature Water, pode revolucionar o acesso à água potável em regiões onde métodos tradicionais de purificação são inacessíveis ou caros demais.

Como Funciona a Tecnologia

O sistema consiste em uma película autoflutuante que desinfeta água por meio de fotocatálise. Diferente de técnicas convencionais como cloração ou radiação UV, que exigem infraestrutura e energia elétrica, este filme opera mesmo sob luz solar fraca.

O segredo está no material orgânico Cz-AQ, um polímero conjugado que gera radicais orgânicos centrados em oxigênio (OCORs). Essas partículas reativas têm vida útil muito maior que agentes oxidantes comuns, que desaparecem em frações de segundo. Resultado: o efeito desinfetante permanece ativo por vários dias, prevenindo recontaminação.

Em testes de laboratório, a película eliminou 99,995% das bactérias em 10 litros de água altamente poluída em apenas 40 minutos. Os experimentos incluíram micro-organismos como Escherichia coli e Staphylococcus aureus, demonstrando eficácia superior aos catalisadores fotorreativos tradicionais, especialmente em condições de baixa luminosidade.

Durabilidade e Praticidade

A película pode ser reutilizada mais de 50 vezes sem perder capacidade desinfetante. Uma única unidade poderia fornecer água segura para quatro ou cinco pessoas diariamente, tornando-a ideal para comunidades rurais, áreas atingidas por desastres naturais ou situações emergenciais com acesso limitado à eletricidade.

Comparado aos métodos tradicionais, o sistema não produz subprodutos tóxicos, dispensa aditivos químicos e requer manutenção mínima. O custo de produção potencialmente baixo abre caminho para aplicação em larga escala.

A promessa é grande, mas agora resta saber quando a tecnologia sairá do laboratório para aplicação prática no mundo real.

Fonte: Hardware.com.br

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