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“Colocaram DOOM dentro de um vape — e funciona (quase)
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“Colocaram DOOM dentro de um vape — e funciona (quase)

Publicado em 27 de setembro de 2025 às 10:20

1 min de leitura

O criador de conteúdo Aaron Christophel usou um Aspire PIXO, kit de vape recarregável de US$ 35, para transformar o que seria apenas um dispositivo de vaporização em uma improvável plataforma de exibição para o clássico jogo lançado em 1993. O resultado é curioso, divertido, mas longe de ser prático.

Como o DOOM foi parar dentro de um vape

O Aspire PIXO, em teoria, foi projetado apenas para vaporizar líquidos e exibir informações básicas em sua pequena tela sensível ao toque de 323×173 pixels. Mas o hardware interno mostrava potencial inexplorado.

• O dispositivo possui o microcontrolador Puya PY32F403XC com núcleo Cortex-M4

• Conta com 16 MB de memória flash externa, tela touchscreen e até motor de vibração integrado

• Traz ainda um chip Bluetooth Low Energy que sequer foi habilitado

Esses recursos chamaram a atenção de Christophel, que decidiu explorar os limites do vape.

O obstáculo: memória insuficiente

O grande problema estava na escassa SRAM: apenas 64 kB disponíveis. Mesmo sendo um jogo otimizado para PCs dos anos 90, DOOM exige mais RAM para processar gráficos, sons e lógica de jogo em tempo real. Para evitar essa barreira, a solução foi transformar o vape em uma tela secundária para um PC rodando o jogo.

A engenharia por trás do hack

Christophel desenvolveu um firmware próprio, disponível em seu GitHub, que faz o Aspire PIXO receber imagens enviadas via USB de um computador rodando DOOM.

O processo funciona assim:

• O PC executa DOOM normalmente.

• Um software captura os quadros do jogo, comprime e envia ao Aspire PIXO.

• O vape exibe a ação em tempo real, embora o controle ainda ocorra no teclado e mouse do computador.

Fonte: Hardware.com.br

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