
Diamante se firma como solução térmica para chips de IA
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 18:13
2 min de leituraCom o avanço da inteligência artificial (IA) e a expansão de data centers em todo o mundo, um novo desafio vem surgindo: o calor. O aumento da demanda por chips poderosos fez crescer o consumo de energia, e boa parte dela é desperdiçada em forma de calor. Para contornar isso, empresas e cientistas estão apostando em um novo aliado — o diamante, que pode ser a chave para resfriar a próxima geração de chips.
Segundo o engenheiro R. Martin Roscheisen, da Diamond Foundry, mais da metade de toda a energia usada por chips modernos se perde como corrente de fuga nos transistores. Essa perda não apenas desperdiça eletricidade, mas também reduz a vida útil e a eficiência dos componentes. Nos data centers, o custo do resfriamento já representa uma fatia significativa do gasto total de energia.
Roscheisen e outros especialistas acreditam que incorporar fragmentos de diamante sintético nos chips pode ser a solução definitiva. O diamante, além de ser o material mais duro da Terra, tem uma condutividade térmica muito superior à de metais como o cobre — tradicionalmente usados em dissipadores de calor.
Recentemente, tecnologias de resfriamento também vêm evoluindo em outras frentes, como a nova solução microfluídica da Microsoft, que promete revolucionar o gerenciamento térmico de chips de IA em larga escala, reduzindo a necessidade de sistemas de ventilação tradicionais.
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O poder do diamante na condução térmica
O físico-químico Paul May, da Universidade de Bristol, explica que o segredo está na estrutura atômica do diamante. Cada átomo de carbono está ligado a quatro outros de forma extremamente estável, o que permite o transporte eficiente de vibrações que conduzem calor.
“O diamante conduz calor várias vezes mais rápido que o cobre”, afirma May. Ele também destaca que já é possível encontrar dissipadores de calor de diamante em dispositivos eletrônicos de ponta e prevê que, em poucos anos, processadores de computadores e smartphones poderão adotar a mesma tecnologia.
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Fonte: Adrenaline
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