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Lembra deles? 7 recursos do Windows que pareciam promissores mas falharam miseravelmente
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Lembra deles? 7 recursos do Windows que pareciam promissores mas falharam miseravelmente

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 10:08

3 min de leitura

Para cada funcionalidade do Windows que se tornou indispensável, há outras que, apesar de parecerem promissoras no início, acabaram se revelando ineficientes ou desnecessárias. Ao longo dos anos, a Microsoft eliminou esses equívocos, às vezes com anúncios oficiais, outras de forma tão discreta que passaram despercebidos.

Muitos desses recursos provavelmente nunca foram muito usados, e os motivos para seu abandono são bastante claros. Vamos relembrar sete recursos que prometiam muito, mas acabaram sendo aposentados pela própria Microsoft.

Live tiles: a aposta no futuro touch que não deu certo

Introduzidos no Windows 8 como parte de uma aposta em interfaces sensíveis ao toque, os Live Tiles transformavam o Menu Iniciar em um mosaico de quadrados animados. A proposta era oferecer ícones de aplicativos que funcionassem como widgets, exibindo atualizações em tempo real, como e-mails, previsão do tempo, eventos de calendário ou cotações financeiras.

Na prática, entretanto, os Live Tiles se mostraram mais problemáticos do que úteis. Frequentemente instáveis, consumiam recursos desnecessários e apresentavam inconsistências: alguns atualizavam corretamente, enquanto outros permaneciam estáticos, muitas vezes exibindo informações irrelevantes. Para acessar aplicativos rapidamente, era mais prático fixá-los na barra de tarefas ou criar atalhos na área de trabalho, fazendo com que os tiles se tornassem redundantes.

A Microsoft manteve os Live Tiles no Windows 10, mas, com a chegada do Windows 11, eles foram eliminados. O Menu Iniciar adotou ícones fixos e estáticos, resultando em uma interface mais limpa e previsível.

Timeline (Linha do Tempo): o histórico de atividades que ninguém usava

Lançado no Windows 10, o Timeline permitia revisitar atividades recentes, como documentos editados, sites visitados ou aplicativos abertos, com a vantagem de sincronizar essas informações entre dispositivos. A ideia era facilitar a continuidade do trabalho, permitindo que um relatório iniciado em um laptop fosse retomado em um desktop.

Apesar do conceito, o recurso não conquistou os usuários. Ferramentas como históricos de navegadores, armazenamento em nuvem e listas de arquivos recentes em programas como o Office já cobriam grande parte dessa necessidade. Além disso, o Timeline era desajeitado, com um feed de atividades cheio de entradas irrelevantes e sem suporte para muitos aplicativos populares. A integração com o Visualizador de Tarefas também tornava a navegação entre desktops virtuais mais lenta.

A rejeição foi evidente em fóruns como o Reddit, onde usuários expressavam frustrações ou simplesmente ignoravam o recurso. Em 2021, a Microsoft desativou a sincronização entre dispositivos, e, no Windows 11, o Timeline foi removido sem alarde.

My people (Pessoas): o hub de contatos que ficou sozinho

Presente no Windows 10, o My People era representado por um ícone de duas silhuetas na barra de tarefas, próximo à bandeja do sistema. Funcionava como uma central para contatos favoritos, integrada ao Skype, Mail e ao aplicativo Pessoas, permitindo fixar até três contatos para acesso rápido.

Embora a ideia tivesse potencial, nunca ganhou tração. Muitos usuários já utilizavam aplicativos como WhatsApp, Teams ou Slack para comunicação, tornando o My People redundante. A promessa de integração com aplicativos de terceiros nunca se concretizou, limitando o recurso ao ecossistema da Microsoft.

A partir do final de 2019, o recurso começou a ser desativado em atualizações do Windows 10. Com o lançamento do Windows 11, ele foi completamente eliminado, sem qualquer cerimônia.

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Fonte: Hardware.com.br

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