
Mark Zuckerberg diz que prefere “jogar bilhões fora” do que perder a corrida da IA
Publicado em 23 de setembro de 2025 às 10:56
2 min de leituraEm meio a uma corrida tecnológica sem precedentes, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, tem adotado uma estratégia ousada e agressiva para garantir que sua empresa não fique para trás no desenvolvimento da inteligência artificial (IA). Embora reconheça o risco de “gastar mal” bilhões de dólares, ele defende que esse investimento é um preço baixo a pagar diante do risco maior: perder a oportunidade de liderar a maior revolução tecnológica da história. Este artigo explora o contexto, os investimentos e as implicações dessa estratégia visionária
O risco de ficar para trás
Zuckerberg tem deixado claro que, se a superinteligência — uma IA capaz de superar a inteligência humana — estiver a três anos de distância e a Meta demorar cinco para estar pronta, a empresa estará em desvantagem competitiva irreversível. Por isso, prefere errar pelo excesso de investimento a perder tempo. A Meta projetou gastos entre US$ 114 bilhões e US$ 118 bilhões, valor que inclui bilhões para construir gigantescas infraestruturas de dados e atrair os melhores talentos em IA do mercado global. O CEO afirma que, mesmo que parte do investimento seja desperdiçado, o custo de ser lento é muito maior
Gigantescos data centers para a superinteligência
Para apoiar seus planos, a Meta está construindo data centers com capacidade energética de múltiplos gigawatts — verdadeiros “titan clusters” batizados com nomes que refletem seu tamanho e impacto, como Prometheus e Hyperion. Apenas um desses centros ocupará uma área parecida com a de Manhattan, nos Estados Unidos. Essas instalações são pensadas para abrigar a infraestrutura necessária para treinar modelos de IA avançados que transformarão produtos e serviços. O investimento inclui US$ 600 bilhões previstos até 2028 para infraestrutura, contratações e operações nos EUA.
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A aposta no talento e a visão estratégica
Além da infraestrutura, Zuckerberg tem atraído especialistas renomados, inclusive recrutando executivos de rival OpenAI, com pacotes financeiros milionários. Ele reforça que o emprego da IA será uma vantagem competitiva para toda a família Meta, impactando Facebook, Instagram e WhatsApp com inovações integradas, como assistentes pessoais inteligentes e melhorias na entrega de conteúdo e publicidade. Segundo ele, essa tecnologia vai potencializar a experiência do usuário e abrir novas formas de criação e conexão social globalmente
O impacto humano e econômico
A visão de Zuckerberg vai além da mera competição tecnológica: superinteligência, na concepção dele, poderá elevar o potencial criativo das pessoas, ampliar conexões culturais e comunidades, e impulsionar mais qualidade de vida. Porém, ele também reconhece a incerteza dos rumos do mercado e ajusta suas estratégias conforme o cenário econômico global, com foco no equilíbrio entre inovação disruptiva e sustentabilidade financeira da Meta
Fonte: Hardware.com.br
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