
Pesquisadores conseguem integrar materiais 2D em chips de silício
Publicado em 12 de outubro de 2025 às 19:17
1 min de leituraO avanço tecnológico, felizmente, nunca para! A novidade, desta vez, não é pouco impressionante: pesquisadores conseguem integrar materiais 2D em chips de silício.
Esse avanço significativo na área de eletrônica foi alcançado por uma equipe de cientistas na China. Pela primeira vez, um chip de memória completamente operacional, fabricado com materiais bidimensionais, foi criado e conectado de forma direta a um circuito integrado de silício comum.
Este feito tem o potencial de alterar os métodos de produção de semicondutores no futuro. O trabalho, conduzido por Chunsen Liu e sua equipe na Universidade Fudan, em Xangai, teve sua divulgação no dia 9 de outubro pela publicação científica Nature, que pode ser acessada diretamente clicando aqui.
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Como funciona a nova tecnologia de chip híbrido
A eletrônica baseada em materiais 2D sempre foi associada a um desempenho e uma eficiência extremos, em escala atômica. No entanto, suas aplicações práticas permaneciam restritas a ambientes de laboratório.
O grande obstáculo era integrar esses materiais finíssimos com a tecnologia de silício já estabelecida pela indústria.
O grupo de pesquisa superou esse problema com um método próprio, batizado de ATOM2CHIP. Com essa técnica, os cientistas conseguiram depositar uma camada de dissulfeto de molibdênio (MoS2), com espessura de poucos átomos, sobre um chip de silício CMOS padrão de 0,13 mícron.
O produto final é um circuito integrado híbrido. Ele une uma matriz de memória flash do tipo NOR, feita com o material 2D, a um controlador CMOS convencional.
Essa conexão entre os nanomateriais experimentais e os processos industriais de fabricação é considerada um passo fundamental.
Fonte: Adrenaline
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