
Polícia Civil e Anatel desmantelam fábrica de bloqueadores de sinal em SP
Publicado em 15 de setembro de 2025 às 11:44
2 min de leituraAção conjunta apreendeu equipamentos destinados a organizações criminosas (imagem: reprodução/Polícia Civil)
Resumo
• A polícia civil e a Anatel desmantelaram em Sorocaba (SP) uma fábrica clandestina de bloqueadores de sinal.
• No local, foram apreendidos bloqueadores de sinal, sistemas antidrone e bloqueadores de GPS.
• Os equipamentos eram vendidos ilegalmente a organizações criminosas e comprometiam serviços essenciais, incluindo a navegação aérea.
Uma operação conjunta entre as polícias civis do Rio de Janeiro e São Paulo, com apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), desmantelou, nesta segunda-feira (15/09), uma fábrica clandestina de bloqueadores de sinal em Sorocaba, no interior paulista.
No local, foram apreendidos diversos equipamentos, como jammers, sistemas antidrone e bloqueadores de GPS. O responsável pela produção foi conduzido à delegacia em Sorocaba e os equipamentos foram levados pela Polícia Civil carioca.
Equipamentos prontos para venda
A ação foi resultado de um trabalho de investigação integrado que cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma oficina na cidade de Sorocaba. Segundo a Anatel, no local ocorria a fabricação e montagem de dispositivos de uso restrito, vendidos ilegalmente para organizações criminosas.
Durante a operação, os agentes encontraram diversos equipamentos em diferentes estágios de produção. Foram apreendidas maletas completas de sistemas antidrone, módulos de potência, antenas e outras peças utilizadas na montagem dos aparelhos.
Jammers são usados para bloquear sinal (imagem: reprodução/Polícia Civil)
A Anatel informou que apreendeu anteriormente dispositivos similares, produzidos no mesmo local, em comunidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. De acordo com denúncias, eles causavam interferência em serviços essenciais, incluindo a navegação aérea do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
Os bloqueadores de sinal, conhecidos como jammers, e os sistemas antidrone são tecnologias controladas e restritas às Forças Armadas, órgãos de segurança pública e à Presidência da República.
Fora o uso oficial, organizações criminosas costumam utilizá-los para dificultar a ação das forças de segurança, interferindo na comunicação via rádio, desativando sinais de GPS para roubo de cargas e derrubando drones de monitoramento policial.
Segunda apreensão em dois dias
Fonte: Tecnoblog
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