
Por que a Forbes tirou o Papai Noel da lista de personagens fictícios mais ricos?
Publicado em 25 de dezembro de 2025 às 08:16
2 min de leituraNa edição 82 da revista Mundo Estranho, em dezembro de 2008, nós fizemos um cálculo maluco: quanto dinheiro o Papai Noel gastaria para comprar os presentes para todos os meninos e meninas que se comportaram bem durante o ano?
Levando em conta que, na época, 602 milhões de pimpolhos seriam presenteados e que todo mundo ganharia a mesma coisa (uma caixa de Lego), o bom velhinho gastaria, na época, R$ 35 bilhões. Esse valor ajustado para 2025 seria de cerca de R$ 100 bilhões! Equivalente ao PIB de um país como Malta.
Ou seja: Papai Noel é cheio da grana. E quem concorda é a revista Forbes, uma das maiores referências mundiais no que diz respeito a temas de economia. Desde 1987, a publicação lança anualmente o ranking Forbes Billionaires List, a lista das pessoas mais ricas do mundo, de acordo com seu patrimônio em dólares.
Em 2002, a revista começou a publicar todo ano a Forbes Fictional 15, uma lista composta apenas por personagens da ficção, ranqueados de acordo com a bufunfa que cada um possuía. E quem estava em primeiro lugar? Ele mesmo, o Papai Noel, que aparecia como tendo “dinheiro infinito”.
O bom velhinho liderou o ranking de 2002 a 2005, acompanhado de nomes como Bruce Wayne, Willie Wonka, Cruella De Vil, Lara Croft e Tio Patinhas. Em 2006, porém, a revista resolveu mudar sua própria regra e tirou o Papai Noel da lista.
“Ainda estimamos que o patrimônio líquido de Noel seja infinito, mas o excluímos do ranking deste ano após sermos bombardeados por cartas de crianças indignadas insistindo que Noel é ‘real’. Não estamos afirmando ter resolvido a controvérsia em curso sobre a existência de Noel, mas, levando em consideração as evidências físicas — brinquedos entregues, leite e biscoitos consumidos — achamos mais seguro removê-lo da lista”, dizia o texto justificando a nova lista. Fofo.
A partir daí, o número 1 do ranking foi variando: ficou com Tio Patinhas em 2007, Tio Sam em 2008, Carlisle Cullen de Crepúsculo em 2010 (não houve lista em 2009), Tio Patinhas de novo em 2011, Smaug de O Hobbit em 2012 e, finalmente, Tio Patinhas em 2013. Esse, infelizmente, foi o último ano em que a lista foi publicada — a revista nunca justificou por que parou de fazer o ranking.
É curioso perceber que o grande motivo de Noel ter deixado a lista foi que as crianças o consideram real. E quem vai dizer que não?
Para fins de registro, esta foi a última lista da Forbes Fictional 15, publicada em 2013:
- Tio Patinhas (Disney) – US$ 65,4 bilhões
Fonte: Superinteressante
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Texto Manuela Mourão Ilustração Gustavo Magalhães
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