
Quais os exoplanetas mais promissores a abrigar vida?
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 12:00
2 min de leituraNa hora de procurar por planetas potencialmente habitáveis, os cientistas procuram por características parecidas com as terrestres: um planeta rochoso, relativamente pequeno, a uma distância ideal da sua estrela para que a temperatura permita a existência de água líquida. Outros fatores, como a composição da atmosfera e o nível de atividade da estrela que o planeta orbita, também são levados em conta.
São critérios surpreendentemente comuns em todo o Universo – calcula-se que, só na Via Láctea, possa haver 60 bilhões de planetas dentro de zonas habitáveis capazes de sustentar vida. No resto do Universo, o número pode chegar a 50 sextilhões.
Até agora, os anúncios da descoberta de uma Terra 2.0 são exageros: todos os exoplanetas considerados promissores têm uma ou outra característica que tornaria impossível a vida como conhecemos. De qualquer forma, conheça alguns dos exoplanetas que chamam a atenção.
• Kepler-22 b
Consideravelmente maior do que a Terra, esse planeta orbita uma estrela semelhante ao nosso Sol, a 600 anos-luz. Sua órbita de 290 dias é parecida com a nossa, mas não está claro se sua superfície é rochosa, líquida ou gasosa.
• Kepler-186 f
Foi o primeiro planeta de tamanho semelhante ao da Terra a ser descoberto na zona habitável de uma estrela, em 2009. Ele orbita uma anã vermelha a 500 anos-luz daqui, e recebe um terço da luz solar que recebemos. Não se sabe com certeza se ele é realmente rochoso, mas, em todo caso, deve ser muito frio.
• Gliese 667 Cc
O planeta é quatro vezes maior que a Terra, e orbita uma anã vermelha a 22 anos-luz daqui. Apesar de sua estrela ser mais fria do que o nosso Sol, a distância entre os dois pode ser curta demais – e o planeta provavelmente é impactado pelas violentas erupções solares.
• Proxima Centauri b
O nosso vizinho mais próximo, a apenas 4,24 anos-luz do nosso Sistema Solar. Ele orbita a anã vermelha Proxima Centauri e sua massa equivale a 1,27 Terras. Mesmo estando na zona habitável de sua estrela, a proximidade faz com que o planeta seja atingido pela extrema radiação ultravioleta de sua estrela – o que pode destruir sua atmosfera e complicar sua habitabilidade.
Sete exoplanetas rochosos orbitam a anã fria TRAPPIST-1, a 39 anos-luz. Desses sete, quatro estão na zona de habitabilidade – e o TRAPPIST-1e é o mais promissor. Sua densidade e o tamanho um pouco menor que o da Terra sugerem uma composição semelhante à do nosso planeta, talvez até com mais água do que o nosso.
Fonte: Superinteressante
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