
Zuckerberg joga pesado: Meta vai gastar o que for preciso para liderar IA
Publicado em 27 de setembro de 2025 às 08:09
2 min de leituraA Meta está disposta a arriscar bilhões de dólares para não ficar para trás na corrida pela Meta e inteligência artificial. Em recentes declarações, Mark Zuckerberg deixou claro que prefere investir pesado na tecnologia, mesmo correndo o risco de desperdiçar recursos, do que ver outra empresa desenvolver primeiro a superinteligência artificial.
Durante sua participação no podcast Access, o CEO da empresa admitiu que existe a possibilidade de uma “bolha da IA”, mencionando casos de companhias que investiram excessivamente, entraram em colapso e deixaram ativos valiosos para trás. No entanto, Zuckerberg acredita que o maior risco está em hesitar no desenvolvimento tecnológico.
“Se acabarmos gastando mal algumas centenas de bilhões de dólares, acho que isso será muito lamentável, obviamente. Mas o que eu diria é que, na verdade, acho que o risco é maior do outro lado.”
Nos últimos meses, a empresa intensificou significativamente seus esforços no campo da IA generativa, com investimentos de US$14,3 bilhões na Scale AI e a contratação de seu CEO, Alexandr Wang, para liderar o recém-criado laboratório de superinteligência da Meta.
A gigante de redes sociais também tem atraído talentos da concorrência com estratégias agressivas. Em junho, Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que a Meta estava recrutando funcionários de sua empresa com bônus de contratação que chegavam a impressionantes US$100 milhões. Não por acaso, a nova divisão de IA da Meta é composta principalmente por ex-funcionários da OpenAI e da Anthropic.
Contudo, manter esses profissionais tem se mostrado um desafio. Relatórios recentes indicam que vários membros da equipe deixaram a empresa apenas um mês após serem contratados, mesmo com os generosos pacotes financeiros oferecidos. A Meta respondeu a essas informações com um memorando interno, esclarecendo que sua divisão de IA está passando por um processo de reestruturação e congelamento de contratações.
Apesar das preocupações crescentes com segurança e privacidade, Zuckerberg afirma que a Meta ficará em posição desfavorável na tecnologia mais importante do momento se construir suas capacidades de IA muito lentamente e permitir que outra empresa desenvolva a superinteligência artificial primeiro.
A Meta possui uma vantagem significativa em relação a outros laboratórios de IA como OpenAI e Anthropic: sua independência financeira. Enquanto essas empresas dependem de financiamento de investidores para impulsionar seus avanços em IA, a Meta opera diversos negócios lucrativos, incluindo a venda de anúncios no Facebook, o que lhe confere maior autonomia para investimentos de longo prazo.
“Não corremos o risco de falir”, ressaltou Zuckerberg, indicando que mesmo se os investimentos em IA não gerarem os retornos esperados no curto prazo, a empresa tem solidez suficiente para absorver eventuais perdas sem comprometer sua operação global.
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Fonte: Hardware.com.br
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