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Alunos da FEI desenvolvem app que sugere rotas mais seguras em São Paulo
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Alunos da FEI desenvolvem app que sugere rotas mais seguras em São Paulo

Publicado em 17 de setembro de 2025 às 12:54

2 min de leitura

Um grupo de estudantes de Ciência da Computação do Centro Universitário FEI criou o Safast, aplicativo que sugere rotas urbanas mais seguras em São Paulo ao cruzar mapas da cidade com dados de criminalidade. A solução foi reconhecida no INOVAFEI, evento de inovação da instituição, onde conquistou o primeiro lugar tanto na categoria do curso quanto na premiação geral entre todas as áreas acadêmicas.

Como o app funciona

O Safast parte de um problema cotidiano de quem vive em grandes cidades: se deslocar evitando regiões críticas. Diferente dos apps de navegação tradicionais, ele não calcula apenas o trajeto mais rápido.

• O sistema transforma dados de Boletins de Ocorrência (B.O.s) em pesos dentro do algoritmo A*, usado para cálculo de rotas.

• Quanto maior a incidência de crimes em determinada rua, maior o peso atribuído a ela.

• Dessa forma, o app direciona o usuário para caminhos alternativos, ainda que um pouco mais longos, mas considerados mais seguros.

Para construir os mapas, os estudantes usaram a biblioteca OSMNX em Python, capaz de gerar grafos urbanos detalhados a partir de dados públicos. Nos testes, trechos entre bairros como Pinheiros, Butantã e Jabaquara foram usados como estudo de caso.

Quem está por trás do Safast

O projeto foi idealizado por Bruna Borelli, Guilherme Quirino, Pedro Lucas Adorno e Rodrigo Doraciotto, com orientação da professora Leila Bergamasco, especialista do curso de Ciência da Computação e do CDIA da FEI.

Segundo Doraciotto, diversos ajustes foram feitos para refinar o algoritmo até que ele entregasse resultados confiáveis. O protótipo chegou a ser aberto ao público no INOVAFEI, onde visitantes puderam testar a ferramenta inserindo trajetos reais, como de casa ao trabalho, validando seu potencial impacto social.

Obstáculos e próximos passos

Apesar do avanço, o grupo enfrentou limitações técnicas. Além do acesso restrito a bases completas sobre criminalidade, a execução do sistema exigiu servidores pagos e serviços de nuvem como AWS e Railway, o que inviabilizou a manutenção do protótipo após a feira.

Ainda assim, os alunos planejam expandir a aplicação:

• incluir dados complementares, como iluminação pública e sinalização;

• adaptar o sistema para outras cidades com informações compatíveis, como o Rio de Janeiro;

Fonte: Hardware.com.br

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