
Review do Google Pixel 10
Publicado em 6 de setembro de 2025 às 09:30
2 min de leituraO modelo não-Pro da Google está bem posicionado a US$ 799, consideravelmente menos que o Pixel 10 Pro (US$ 999). Ele traz alguns upgrades interessantes, como carregamento Qi2 com ímãs embutidos, recursos de IA que finalmente mostram potencial e, pela primeira vez, uma lente telefoto dedicada. É um flagship completo e um Android fácil de recomendar. Mas, se for pedir mais, a melhoria desejada seriam câmeras melhores.
As câmeras traseiras são aceitáveis — para quem não é exigente, até acima da média. O problema é saber que os modelos anteriores tinham câmeras melhores. Até o Pixel 9, os modelos não-Pro usavam o mesmo hardware principal e ultrawide da versão Pro. Com a chegada da lente telefoto no Pixel 10, a Google rebaixou o sensor principal e ultrawide para algo próximo ao que equipa o Pixel 9A. Assim, o conjunto é apenas “ok”, desde que você não seja muito exigente.
Hardware e desempenho
O Tensor G5, primeiro chip fabricado pela TSMC para a linha Pixel, mantém temperaturas mais baixas e lida bem com cargas pesadas. O Pixel 10 vem com 12GB de RAM (contra 16GB no Pro), e em alguns casos mostrou mais travadinhas em páginas pesadas. Para o usuário comum, o desempenho é sólido.
Especificações principais:
- Tensor G5 + 12GB RAM
- Armazenamento de 128GB ou 256GB
- Tela OLED 6,3" (1080p, 60–120Hz, 3.000 nits)
- Câmeras: 48MP principal (f/1.7), 13MP ultrawide, 10.8MP telefoto 5x, 10.5MP selfie
- Bateria 4.970mAh, carregamento Qi2 até 15W, 30W com fio (55% em 30min)
- Resistência IP68
A bateria é apenas ok: dura um dia de uso moderado, mas pode pedir recarga mais cedo com hotspot prolongado ou jogos.
Recursos de IA
Os recursos de IA ainda são inconsistentes, mas mais úteis que antes. O Magic Cue se destaca, oferecendo informações contextuais (como sugerir locais no Maps ou eventos no calendário). Ainda há falsos positivos, mas a utilidade geral compensa.
Tela e usabilidade
A tela de 6,3" 1080p/120Hz é brilhante o suficiente para uso externo, mas cai para 60Hz com mais frequência que o Pro, algo perceptível em rolagens. Alguns usuários relataram vinhetas (escurecimento nas bordas), corrigidas ao mudar o perfil de cores para “natural”.
Câmeras na prática
O sensor principal é menor que o do Pro, resultando em menos alcance dinâmico e mais ruído, especialmente em modo retrato ou ambientes de pouca luz. A ultrawide também é mais simples, mas aceitável em ambientes internos. A telefoto 5x é útil e melhora sobre zoom digital, mas ainda fica devendo frente à linha Pro.
Conclusão
O Pixel 9 foi celebrado como o Android simples e elegante que muitos esperavam. O Pixel 10 mantém essa base, adiciona Qi2 e lente telefoto, mantendo o preço estável — algo notável em tempos de inflação. Perdeu qualidade de câmera, mas, para a maioria dos usuários, continua sendo um smartphone confiável, equilibrado e “perfeitamente ok”.
Fonte: The Verge (EN)
Leia também
- Como o DNA das moscas revela os animais escondidos em uma região
Em uma fazenda em recuperação ambiental no interior de São Paulo, cientistas estão rastreando a presença de onças-pardas, antas e outros animais sem jamais vê-los. As pistas não estão em pegadas, câmeras ou armadilhas, mas em um lugar improvável: o estômago das moscas.
- Google é condenado a pagar US$ 425 milhões por violação de privacidade
Google deve recorrer da decisão judicial (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)
- Malware Hook controla smartphone Android e rouba dinheiro; saiba mais
O time de pesquisa zLabs, da Zimperium, empresa especializada em segurança cibernética para celulares, disparou um alerta sobre um novo malware avançado em disseminação no Android. O grupo identificou uma variante avançada do já conhecido Hook, um trojan bancário para Android agora transformado em uma ferramenta multi…