Hideo Kojima: “IA é para produtividade, não criatividade”

Quantic Dream está trabalhando em uma “experiência multiplayer competitiva” Estúdio de Heavy Rain e Detroit: Become Human vai apostar em um jogo competitivo O maior site de PlayStation da América Latina Lendário desenvolvedor, Hideo Kojima falou sobre a polêmica da inteligência artificial nos games O lendário criador de Death Stranding e Metal Gear Solid, Hideo Kojima, acredita que a inteligência artificial pode se tornar uma aliada no desenvolvimento de jogos — especialmente para lidar com tarefas repetitivas e demoradas. Em entrevista à Wired Japan, o diretor da Kojima Productions explicou que, embora muitos vejam a IA como uma ferramenta criativa para gerar ideias, ele prefere encará-la como um “parceiro de trabalho” capaz de otimizar o processo sem substituir a visão humana: “Quero que a IA cuide das tarefas tediosas, para reduzir custos e acelerar o desenvolvimento”, afirmou Kojima. Ele destacou que seu interesse está em co-criar com a IA, e não apenas utilizá-la de forma passiva. Embora não tenha especificado exemplos, o criador deu a entender que se refere a atividades técnicas e repetitivas, como sincronização labial em múltiplos idiomas ou ajustes de produção que consomem tempo das equipes. A visão de Kojima ecoa a de outros grandes nomes da indústria. Recentemente, Rebecka Coutaz, vice-presidente e gerente geral dos estúdios Battlefield na Europa, comentou à BBC Newsbeat que ferramentas de IA generativa foram utilizadas durante a pré-produção de Battlefield 6 — não no conteúdo final, mas como suporte criativo. “Elas permitem mais tempo e espaço para sermos criativos”, afirmou. Na mesma entrevista, Fasahat “Fas” Salim, diretor de design da Criterion, reforçou que a IA deve ser vista como um instrumento de aprimoramento de fluxo de trabalho, e não como uma ameaça à criatividade humana. “Não é algo para se temer. A questão é como podemos incorporá-la de forma produtiva e usá-la para levar nossos jogos a outro nível.” Para Kojima, a tecnologia é uma ferramenta promissora — uma espécie de copiloto que ajudará os desenvolvedores a focar no que realmente importa: a imaginação e a inovação que tornam os jogos únicos. Ou seja, nada de pensar que a IA vai substituir os humanos, mas sim ajudá-los a trabalharem ainda melhor.

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Fonte: MeuPlaystation