
IA pode eliminar estes empregos antes de todos os outros, alerta Sam Altman
Publicado em 28 de setembro de 2025 às 11:37
2 min de leituraSam Altman é hoje uma das vozes mais influentes quando o assunto é inteligência artificial. À frente da OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, ele não apenas anuncia projetos ambiciosos — como fábricas de infraestrutura energética e até redes sociais para competir com LinkedIn —, mas também expõe preocupações pessoais com os efeitos colaterais dessa revolução tecnológica.
Em uma conversa no podcast The Tucker Carlson Show, Altman admitiu que tem perdido o sono pensando no impacto da IA sobre o mercado de trabalho. A inquietação não é gratuita: segundo ele, algumas profissões estão em risco iminente de desaparecer.
Atendimento ao cliente: o primeiro alvo da IA
Altman foi direto ao citar o setor mais vulnerável: atendimento ao cliente. Segundo ele, grande parte do suporte prestado hoje por telefone ou chat já poderia ser substituída por sistemas de inteligência artificial mais eficientes e baratos.
“É praticamente certo que muitos desses postos desaparecerão”, afirmou. A previsão está alinhada a estudos recentes que mostram como a automação deve atingir de forma mais agressiva funções repetitivas e baseadas em scripts.
Devs e programadores também podem ser afetados
Embora pareça contraditório, Altman acredita que até profissões tradicionalmente ligadas à tecnologia, como programadores e desenvolvedores, também estão sob ameaça. Ferramentas de IA que já escrevem, testam e otimizam código em segundos podem reduzir drasticamente a necessidade de grandes equipes técnicas.
Isso sinaliza um choque cultural: mesmo quem constrói a tecnologia pode acabar substituído por ela.
Um futuro de transição acelerada
Históricos de mercado mostram que mudanças profundas no emprego costumam levar décadas. Um estudo citado por Altman indica que cerca de 50% dos postos de trabalho tendem a ser transformados a cada 75 anos. Mas, segundo ele, a inteligência artificial pode encurtar essa curva de forma dramática, forçando trabalhadores e empresas a se adaptarem em tempo recorde.
Onde a IA terá menos espaço
Apesar das previsões duras, Altman fez questão de reforçar que empregos baseados em empatia, conexão humana e contato direto dificilmente serão eliminados. Profissionais da saúde, como enfermeiros, seriam exemplos de ocupações menos vulneráveis, justamente porque a essência de sua função não pode ser reproduzida por algoritmos.
Para o CEO da OpenAI, o maior risco não é apenas perder empregos, mas encarar uma transição para a qual a sociedade ainda não tem resposta adequada.
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Fonte: Hardware.com.br – Notícias
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