
Banco Central adia funcionalidades do Drex e reacende debate sobre futuro do real digital
Publicado em 27 de agosto de 2025 às 21:00
8 min de leituraBanco Central adia funcionalidades do Drex e reacende debate sobre futuro do real digital
O Banco Central anunciou o adiamento de etapas cruciais do Drex, o real digital. A decisão interrompe, temporariamente, o uso da tecnologia blockchain na iniciativa. O movimento gerou críticas e levantou dúvidas sobre a posição do Brasil no cenário global de moedas digitais.
Contexto do Drex
O Drex, versão digital do real, vinha sendo desenvolvido pelo Banco Central desde 2020 como parte da tendência global de CBDCs (Central Bank Digital Currencies).
O projeto, amplamente baseado em Distributed Ledger Technology (DLT), tinha como objetivo ampliar a eficiência de pagamentos e oferecer novos serviços financeiros digitais.
O que foi adiado
Na atualização mais recente, o BC decidiu suspender temporariamente o uso da blockchain e concentrar os testes em sistemas já utilizados por bancos e fintechs.
Segundo a autoridade monetária, a mudança visa garantir maior estabilidade e resultados mais rápidos no curto prazo.
- DLT adiada para fases posteriores
- Prioridade em sistemas centralizados já consolidados
- Meta de resultados práticos no curto prazo
Reações do mercado
A decisão não passou despercebida. Especialistas apontaram que o Brasil, antes visto como protagonista na corrida por moedas digitais, pode perder relevância.
“O adiamento mostra cautela, mas também tira o Brasil da linha de frente em inovação de moedas digitais”, destacou um analista financeiro em entrevista.
Impactos esperados
- Menos inovação no curto prazo para bancos digitais e fintechs
- Risco de perder competitividade internacional diante de países como China e União Europeia
- Expectativa de retorno da blockchain em fases futuras
🔗 Referências
Leia também
- Como o DNA das moscas revela os animais escondidos em uma região
Em uma fazenda em recuperação ambiental no interior de São Paulo, cientistas estão rastreando a presença de onças-pardas, antas e outros animais sem jamais vê-los. As pistas não estão em pegadas, câmeras ou armadilhas, mas em um lugar improvável: o estômago das moscas.
- Cientistas descobrem vasos sanguíneos preservados no maior fóssil de T. Rex do mundo
Jerit Leo Mitchell é doutorando na Universidade de Regina, no Canadá. O texto abaixo saiu originalmente no site The Conversation.
- Ransomware: o que é e como se proteger de ataques
Imagine ligar o computador e não conseguir abrir programas e arquivos, se deparando com uma mensagem na tela informando que seu PC foi “sequestrado” e será preciso pagar para resgatá-lo. Essa situação provavelmente envolve um ataque de ransomware.